Primeiro baiano na Fórmula 1, Razia lamenta falta de apoio do Governo

Primeiro baiano na Fórmula 1, Razia lamenta falta de apoio do Governo

Imagem Primeiro baiano na Fórmula 1, Razia lamenta falta de apoio do Governo

Por Redação Bocão News

Publicado em 31/01/2013, às 21h00

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O mais novo piloto da Formula 1 é o baiano Luiz Razia, que chegou à categoria após fechar com a equipe Marussia e trazer em seu apoio uma série de parceiros financeiros internacionais, sem nenhum brasileiro a auxiliar seu ingresso na categoria. Contumaz patrocinador esportivo, o Governo da Bahia poderia ser o primeiro patrocinador de Razia pelos motivos óbvios, mas especialistas na área de promoção e patrocínio da gestão não acreditam que isto possa acontecer.

Luiz Razia revelou, em entrevista ao Globoesporte.com, decepção por não ter apoio financeiro no próprio país para correr. Segundo ele, há preconceito por parte do empresário brasileiro. "Estamos encontrando muita resistência das empresas, o que é frustrante. Não acho legal. Nós, pilotos, somos muito cobrados por resultados, mas nunca tive apoio de nenhuma empresa brasileira até aqui. Entramos na F-1 por muito esforço meu, da minha família e do apoio desses parceiros."   O coordenador executivo de Comunicação Integrada da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado, Antônio José Assis, opina que é improvável que haja possibilidade do governo investir em Razia devido aos preços astronômicos das cotas. Segundo ele, apenas as mega-empresas mundiais têm condições financeiras de dispender uma quantidade semelhante de dinheiro para expor suas marcas.   Assis explica dizendo que, atualmente, a Petrobras é a única empresa nacional que tem condições de patrocinar a Formula 1. “É uma das maiores petroleiras do mundo. Nenhuma empresa média ou grande tem condições hoje de patrocinar a Formula 1. A Braskem, por exemplo, não tem condições”, dissertou o coordenador. Além da estatal do petróleo, a Embratel foi outra empresa brasileira a recentemente entrar com dinheiro na F1, patrocinando Bruno Senna.   Segundo Assis, quando a categoria faz propostas de patrocínio a possíveis investidores, há cotas simples de R$ 50 milhões envolvidas. As cifras vão aumentando de acordo com o poderio da empresa. “Cinquenta milhões é mais do que o governo investe no Carnaval, por exemplo”, comparou. Em 2010, a Red Bull investiu US$ 345 milhões para fazer sua marca girar o mundo nos carros e outros sistemas de publicidade da categoria. O Santander injetou na Ferrari no mesmo ano entre US$ 50 e US$ 70 milhões.   Apesar de uma provável impossibilidade, o coordenador ressaltou que o Governo do Estado sempre está aberto a receber propostas de patrocínio. Caso houvesse uma boa oferta para possibilitar que a marca do governo pudesse ser exposta ao longo do mundial de F1, Assis atestou que ela analisada cuidadosamente pela gestão e, talvez, aceita.

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