Medida tomada pela CBF é considerada "insuficiente" por presidente do Inter

Medida tomada pela CBF é considerada "insuficiente" por presidente do Inter

Ricardo Duarte/Internacional

Por Redação Galáticos OnLine

Publicado em 08/05/2024, às 15h30

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Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, diz que não concorda com  realização do GreNalApós a CBF adiar os jogos que os clubes gaúchos fariam na Série A até o fim do mês, o presidente do Internacional,  Alessandro Barcellos, não se mostrou satisfeito com a decisão. O dirigente classificou a medida tomada pela entidade como "insuficiente". 

"Foi uma medida emergencial e que eu vejo insuficiente para o tamanho da tragédia que estamos vivendo. Sei que é difícil para quem não está aqui ter essa dimensão. Às vezes, as pessoas podem pensar que foi uma região específica da cidade. Não. Foi o estado inteiro, cidades devastadas, Porto Alegre numa situação em que quase nenhum bairro não foi afetado, 85% da cidade sem água. Insuficiente esse tempo para pensar em futebol, inclusive. Uma medida inicial que tira parte do problema urgente, mas não resolve", disse em entrevista ao Seleção sportv.

Barcellos também comentou sobre a oferta de alguns clubes, que cederam seus estádios e CTs para que Internacional, Juventude e Grêmio possam seguir com o futebol. "Supondo que fôssemos totalmente insensíveis à situação e preocupados com o negócio futebol. Seria possível vir jogar em algum campo que temos aqui? Viajar até Florianópolis e 13 horas de ônibus, porque as entradas da cidade não existem, depois tomarem a água que os outros não têm para tomar? Não tomarem banho, voltarem de ônibus e mais um avião. Todos iriam concordar? Dariam W.O. para essas partidas? Essa é a pergunta que tem que se fazer quando começa a se falar em jogar e treinar aqui e ali. Esse é o exercício mínimo de empatia que esperamos que seja feito".

"Desculpa a veemência, mas um pouco do sentimento de quem está dentro da água ajudando as pessoas, não falo de mim, mas da população que trabalha 24 horas de forma solidária, de quem trabalha no futebol, dos mais humildes até o mais alto, que também foi acometido desta tragédia. Estamos bastante abalados e não vamos, de maneira nenhuma, colocar o futebol na frente da vida", concluiu.


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