"Foi o jogo que mais me orgulhou em 23 anos de treinador", crava Paiva após atuação do Bahia

"Foi o jogo que mais me orgulhou em 23 anos de treinador", crava Paiva após atuação do Bahia

Felipe Oliveira/ECB

Por Redação Galáticos Online

Publicado em 13/05/2023, às 19h30

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Em jogo de cinco gols e 15 cartões (dois vermelhos - Kanu e Rezende), o Bahia foi batido pelo Flamengo, por 3 a 2, na tarde desde sábado (13), na Arena Fonte Nova, pela 6ª rodada da Série A. Após a partida, o técnico Renato Paiva disse estar orgulhoso do desempenho de seus comandados. 

"Poderia resumir com uma palavra: orgulho". Acho que a torcida deve estar muito orgulhosa do trabalho dos jogadores. Obviamente com erros, sabemos onde erramos, outra vez os erros pontuais nos penalizaram em relação ao adversário. Em 23 anos de treinador, esse foi o jogo que mais me orgulhou ser treinador de uma equipe. Agradecido porque me fizeram sentir muito orgulhoso. Cometemos erros nas bolas paradas, mas estivemos sempre no jogo. Com 2 a 0, nunca senti o jogo perdido, com 3 a 1 não senti o jogo perdido e com 3 a 2 senti que iríamos fazer o terceiro. Senti o Bahia inteiro e muito melhor que o Flamengo no 3 a 2. Acho que a minha equipe foi muito coletiva, solidária, cada vez mais solidária com as expulsões", disse. 

Ao ser perguntado sobre a arbitragem, o treinador evitou render o assunto, mas cutucou Gabriel Barbosa. Na visão do treiandor, o jogador simulou o lance que gerou a expulsão de Kanu.

"Nos meus 23 anos de carreira, nunca falei de arbitragem. É uma profissão muito difícil. Hoje temos o VAR, verdade. Mas também é verdade que o VAR não pode interferir no lance do Kanu. A única coisa que, de fato... Nós falamos de fairplay. Um jogador como Gabigol, referência no Brasil, simular uma pancada na cara quando a pancada é no braço, fico assim, porque, se um dia um jogador do Bahia fizer isso... É meu jogador e posso dizer. Para o Brasil inteiro, não fica bonito. Expulsa um colega do campo", comentou o técnico do Bahia.

Paiva, ainda, acrescentou que Kanu foi imprudente no lance.

"Kanu é imprudente porque abre o braço. Quando se fala em justiça, jogar o jogo... Chamam de manha. Eu não gosto de ver. Mas não vou falar do árbitro. Tenho minha opinião, guardo para mim. Poderia estar aqui falando dos árbitros. Mas também tivemos erros nas bolas paradas, que nos custaram os gols. Como vou falar do árbitro? Respeito muito, porque é muito difícil. Fico com a reação da equipe, com o que a equipe jogou, 11 contra 11, contra 10 e contra nove. Com estes jogadores que nos enchem de orgulho. Continuar a trabalhar e buscar os três pontos contra o Goiás".

Por fim, Paiva falou sobre o atacante Arthur Sales, que saiu de campo vaiado pela torcida.

"Everaldo lesionado, Vinícius lesionado. O treinador tem que improvisar. Arthur foi trabalhado para nove, para ser uma alternativa diferente. Arthur é mais vítima do que culpado, porque o treinador, mediante as características, está trabalhando para ser nove, quando ele foi a vida toda um ponta, que vinha para dentro e tem muitos gols. Avaliei sua mobilidade e capacidade técnica de finalizar. Hoje tinha que encontrar soluções. Outra solução seria Ademir. Mas Arthur tem trabalhado a nove esse tempo. Eu não vou inventar. Ademir seria uma emergência. Nós estamos trabalhando com os jogadores. Trabalhamos com o que temos. Temos alguns lesionados. Continuar trabalhando com eles. Quando tivermos todas as opções... Tem que ser criativo quando não tem. O clube me quer aqui para tomar decisões, e tomo sempre decisões com consciência".

Com o resultado, o Bahia desceu para 13ª colocação, com seis pontos. O Fla, por sua vez, saltou para 4ª posição, com nove. Agora, o Bahia vira a chave e visita o Santos, na quarta-feira, fora de casa, pela Copa do Brasil.


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