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Jodilton Souza, presidente do Bahia de Feira, anuncia possível afastamento do futebol

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Jodilton Souza, presidente do Bahia de Feira, anuncia possível afastamento do futebol

Jodilton Souza, presidente do Bahia de Feira, anuncia possível afastamento do futebol

Autor(a): Redação Galáticos Online

Foto: Marcelo Oliveira

O professor Jodilton Souza, patrono e um dos principais mentores do Bahia de Feira, surpreendeu a comunidade esportiva ao revelar seus planos de se afastar do futebol a partir do próximo ano. Em uma entrevista franca e reveladora, Jodilton expressou suas frustrações e desafios enfrentados pelo clube.

O Bahia de Feira enfrenta uma batalha dramática para evitar a queda para a 2ª divisão do Campeonato Baiano. Atualmente, a equipe ocupa a 9ª posição, dentro da zona de rebaixamento, e tem apenas o estadual no calendário de disputas deste ano. O professor Jodilton, destacou as dificuldades enfrentadas, especialmente diante da falta de um calendário extenso e de condições adversas.

“A ideia de gestão que temos é bem diferente do futebol, que apresenta muitas vezes, circunstâncias alheias à nossa vontade. Pensamos em passar um tempo aportando recursos para que o clube mais adiante caminhasse ‘com as próprias pernas’, mas isso não aconteceu. Então chega um determinado momento que a gente cansa” , comentou Jodilton.

Além das dificuldades estruturais, o professor destacou a falta de um calendário extenso para o futebol, o que afeta diretamente o aspecto financeiro do clube.

“Além disso, não temos calendário este ano, só o Baiano, e muito provavelmente não teremos para 2025 e isso ruim porque vemos o futebol também como negócio e como todo o negócio, precisa dar o retorno a quem investe e isso infelizmente não está acontecendo, de forma que a gente se sente desgastado com toda essa situação” , afirmou ele.

Jodilton também abordou as questões relacionadas às decisões arbitrais e possíveis influências externas. Ele mencionou casos em que a equipe do Bahia de Feira se sentiu prejudicada e afirmou que está tomando medidas formais em relação a essas situações.

“No jogo contra o Jequié ainda eu brinquei com o presidente (do Jequié – Leour Lomanto), dizendo que agora eu teria que virar político para não ser prejudicado pelos árbitros. Em Riachão foi assim também. Será por que o vice-prefeito de lá é dirigente do Jacuipense? Estou fazendo representações nos dois casos, mas essa situação também traz desgastes”, afirmou se referindo aos trabalhos dos árbitros Ricarle Gustavo Goncalves Batista e Emerson Ricardo de Almeida Andrade.

"Independente do desfecho, devo me afastar do futebol porque da forma como as coisas acontecem, o futebol não me cabe mais. Tenho outras empresas para administrar, e sinceramente, é menos trabalhoso do que o futebol", concluiu o professor, deixando no ar a incerteza sobre o futuro do clube e seu próprio papel no cenário esportivo.

“As pessoa não tem noção dos custos que temos para montar um projeto, uma equipe para uma competição. Temos aproximadamente três meses de Baiano, onde não temos tempo para nada: perdemos dois, três jogos e estamos alijados da classificação. Há muito tempo conversamos com a Federação para mudar isso, mas infelizmente as coisas não mudam isso nos entristece demais. Como montar um projeto dessa forma? Se joga três meses e guarda as camisas? Não tem quem aguente isso”, declarou.

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