Ademar fala em "medo" e acusa situação de não querer eleição direta no Vitória
Por Redação Galáticos Online (@galaticosonline)
Publicado em 30/11/2015, às 21h54Após uma reunião das oposições no Sindicato dos Bancários, na noite desta segunda-feira (30), Ademar Lemos Júnior reafirmou o desejo dos sócios do clube pelas eleições diretas. O ex-presidente do clube, por isso, criticou a proposta da Comissão de Reforma de uma exigência de no mínimo cinco anos de associação para ser candidato a presidente, medida solicitada pela maioria dos atuais conselheiros.
"Existe um clamor da torcida, dos associados, para que o Vitória tenha eleições diretas. Foi feita uma comissão, um trabalho apresentado ao Conselho Deliberativo para ser homologado e levado à Assembleia Geral. Mas, tem pessoas que não querem. Exigir que uma pessoa tenha cinco anos como associado para ser candidato é um desrespeito à torcida, ao sócio", disse.
O ex-dirigente, que é Conselheiro nato por ter presidido o clube, ainda acusou o grupo de situação de não querer a democratização do Rubro-negro. "Com certeza teremos eleição direta. Mas, o que a comissão propos e acabou voltando atras após exigências do Conselho foi em relação ao tempo de carência. Eles apareceram com um tempo de 5 anos como exigência mínima para a pessoa ser candidata. Além disso, vieram com uma proposta de desproporcionalidade do Conselho. O conselho tinha tudo para ser proporcional, mas eles inventaram um monte de coisa absurda para evitar a proporcionalidade. Está claro que eles, a atual diretoria e 90% do Conselho Deliberativo que aí está, não querem a eleição direta no Vitória. Eles estão debochando com os associados do Vitória".
Ademar ainda comentou sobre a influência dos ex-presidentes Carlos Falcão e Alexi Portela sobre os conselheiros e destacou que os dois dividem o comando do Conselho Deliberativo do Leão. "Não acredito e nunca acreditei em racha de Alexi Portela e Falcão. Para mim, eles têm interesses comuns. Eles participaram juntos da escolha do nome de Raimundo Viana e fazem parte de um grupo que quer ser dono do Vitória. Do outro lado, está a torcida, que quer uma democratização do clube. Eles estão com medo de perder. Eles falam que a exigência de cinco anos é para evitar que aventureiros cheguem ao clube. Mas, o que eles me dizem de Falcão, que foi escolhido por esse Conselho que está aí? Eu já sabia e falei desde o início que Falcão não reunia condições de ser presidente do Vitória. Esse Conselho hoje é comandado por Alexi Portela e Carlos Falcão. Os dois estão equiparados em termos de influência", concluiu.
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