Jogo dos 7 erros: a derrocada de Falcão no comando do Vitória
Por Tarso Duarte (@tarsoduarte)
Publicado em 25/03/2015, às 14h30Após pouco mais de um ano à frente do Vitória, Carlos Falcão renunciou à presidência e, por conta dos resultados em campo, não vai deixar saudades na torcida rubro-negra. O Galáticos Online lista agora sete erros que levaram o dirigente, escolhido por Alexi Portela, a uma sucessão histórica de vexames, que teve seu ápice na desclassificação diante do Colo Colo ainda nas quartas de final do Baianão nesta temporada.
Confira os 7 principais erros cometidos pelo gestor à frente do Leão:
1 – Saída de Maxi Biancucchi: assim que assumiu o cargo de presidente do Vitória, Falcão já teve que tomar uma decisão importante. O dirigente tinha a opção de renovar o contrato de Maxi Biancucchi e Escudero, ídolos e principais jogadores do time que brilhou em 2013.
A decisão de Falcão foi escolher Escudero, o que resultou na contratação de Maxi pelo maior rival do Leão. No decorrer do ano, o dirigente trouxe Marcinho, que tem vencimentos semelhantes aos que Maxi tinha no Barradão e pouco somou à equipe no Brasileirão.
2 – Perda do Baianão e vexame na Copa do Nordeste: já no primeiro semestre comandando o clube, o time montado por Falcão dava mostras do que estava por vir. Mesmo tendo fracas atuações, a equipe se aproveitou do nível amador praticado no futebol baiano e chegou à final da competição estadual, mas acabou sendo derrotado pelo rival Bahia mesmo tendo vantagem na decisão. Na Copa do Nordeste, goleada vexatória diante do Ceará por 5 a 1 e eliminação precoce no regional.
3 – Política dos ‘pés na lama’: a gestão de Falcão marcou o continuísmo no Vitória. Assim como aconteceu em 2010, a política de não valorizar os jogadores que deram certo na Toca continuou. Saiu Victor Ramos e chegaram jogadores como Alemão e Rodrigo Defendi. Edinei vai permanecer no clube até o final de 2016.
4 – Eliminação da Copa do Brasil: após as humilhações no Baiano e na Copa do Nordeste, o Vitória ainda viria a ser eliminado pelo modesto J Malucelli, já na primeira fase da Copa do Brasil. O atestado de incompetência veio pouco depois, com o J Malucelli sendo eliminado pelo também modesto Novo Hamburgo na fase seguinte.
5 – Rebaixamento no Brasileirão: seguindo a tradição de Portela, Falcão montou um time sem capacidade de conseguir vencer uma partida decisiva jogando no Barradão. Assim como em 2010, quando o adversário foi o Atlético-GO, o Leão não mostrou capacidade nem vontade de bater o Santos na última rodada da Série A e a segunda divisão voltou a ser realidade.
Após o rebaixamento, a revelação: a direção chefiada por Falcão já tinha preparado camisas prevendo a queda de divisão.
6 – Afastamento da torcida: empolgados com o grande ano de 2013, os torcedores do Vitória mostraram apoio incondicional durante todo o ano de 2014, mas no início de 2015 a ficha caiu.
O time voltou a se aproveitar do fraco Baianão, mas as atuações pífias da equipe fizeram com que os rubro-negros vaiassem o time mesmo com o Leão vencendojogos no Barradão. O número de torcedores nas arquibancadas caiu, lembrando a época que o dirigente que colocou o clube na 3ª divisão comandava as ações na Toca.
7 – Desclassificação diante do Colo Colo: em um vexame comparável apenas com a queda para a 3ª divisão, o Vitória foi eliminado nas quartas de final do Campeonato Baiano em 2015. A princípio, a mesma revolta costumeira no Barradão atingiu a massa rubro-negra, mas a vergonha e o vislumbre de uma nova descida para o porão do futebol brasileiro acordaram a torcida.
Clamor das ruas e uma manifestação agendada e cumprida na frente do Barradão, antes de uma reunião do Conselho Deliberativo do clube forçaram o dirigente a renunciar ao cargo que lhe foi confiado por Alexi Portela Júnior.
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