Exame do IML não dá indícios que jogadores do Vitória estupraram mulher

Exame não dá indícios que jogadores do Vitória estupraram mulher

Imagem Exame do IML não dá indícios que jogadores do Vitória estupraram mulher

Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)

Publicado em 10/10/2013, às 14h14

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Como antecipado pelo Bocão News, a ‘máscara’ da suposta vítima de estupro coletivo por parte dos jogadores do Vitória começou a cair. A mulher de 44 anos deve responder por falsa comunicação de crime. Segundo o advogado dos atletas envolvidos no caso, Rogério Mattos, “a moça irá responder por denunciação caluniosa”.

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (10), a delegada titular da Delegacia da Mulher de Curitiba, Marcia Rejane Viera Marcondes, afirmou que não chegou a juntar provas suficientes para indiciar nenhum jogador do Vitória.

“Mesmo assim as investigações prosseguem para identificar se houve ou não má-fé da denunciante. Em caso de constatação de má-fé sem nenhum interesse a mais, ela responderá por falsa comunicação de crime. Caso se comprove algo que leve a se pensar em alguma vantagem, aí ela poderá até responder por um crime mais pesado, que é extorsão”, descreveu a delegada.

Por conta dos depoimentos de testemunhas e dos laudos do Instituto Médico Legal (IML) ficou concluído que não houve indícios suficientes para indiciar algum atleta rubro negro por estupro. “Várias inconsistências nos levaram a crer que a mulher faltou com a verdade. Não bateram as informações dela com as das testemunhas”, contou Marcia.


Um dos laudos do IML apontou a presença da proteína PSA na vagina da mulher. Essa proteína está presente no líquido liberado pelo homem durante o ato sexual, momentos antes da ejaculação. “Isso quer dizer que ela praticou sexo, mas a PSA pode ser registrada até 72 horas depois do ato sexual. Ou seja, não se pode comprovar que ela praticou ato sexual naquela madrugada ou se foi antes”, explicou Marcia.

A delegada destacou ainda que a suposta vítima também informou que além do sexo vaginal houve a prática de “atos diversos”, o que não foi comprovado nos exames. “Nada disso ficou comprovado nos exames do IML. Assim como nenhum tipo de violência física ficou comprovada também”, disse.

O caso

No dia 30 de setembro, uma mulher de 44 anos acusou quatro jogadores do Vitória de estupro. Segundo a delegada que cuida do caso, Márcia Marcondes, a vítima declarou que estava em uma festa com uma amiga, que supostamente namora um dos jogadores do time rubro-negro. Após a festa, ela teria ido ao hotel Bourbon, no centro de Curitiba, onde se hospedou. A mulher afirmou que foi violentada sexualmente por jogadores do Vitória, que estavam hospedados no mesmo hotel.

No dia em que o fato veio à tona, a assessoria do Vitória não comentou o assunto. Mas, o diretor de futebol rubro-negro Raimundo Queiroz, em conversa com o site Bocão News, afirmou que "não existe queixa. Chegaram duas mulheres no hall do hotel quando amanheceu e uma delas dizendo que foi violentada dentro do quarto. Ela só não sabe dizer quem foi".


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