Legado deixado pela Olimpíada na área operacional pode se perder, alerta estudo
Por Agência Brasil
Publicado em 13/12/2016, às 21h11Os Jogos Olímpicos de 2016 foram positivos para a área de gestão de operações da capital fluminense, aponta o Relatório de Estratégia de Resiliência da Cidade do Rio de Janeiro e Legado Operacional Olímpico apresentado hoje (13) pelo laboratório Humanitarian Assistance and Needs for Disasters (HANDs), do Departamento de Engenharia Industrial do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), em parceria com o Centro de Operações Rio (COR), da prefeitura.
“De forma geral os nossos resultados mostraram uma série de legados e de oportunidades de melhorias em áreas como projeto de gestão interna, monitoramento de infraestrutura de TI [tecnologia da informação], mobilidade urbana, entre outras”, disse a coordenadora do laboratório, Adriana Leiras.
Ela ressaltou que o evento ofereceu uma oportunidade única de testar a capacidade operacional da cidade em momento de stress e que as respostas no período foram, em sua maioria, positivas. Ela lembrou ainda que durante o evento mais de 30 órgãos públicos e privados trabalharam de forma conjunta no Centro de Operações da prefeitura.
Esse legado, entretanto, pode se perder se não houver manutenção da integração entre os vários organismos envolvidos, padronização de parâmetros e protocolos e usos de ferramentas, alertou a pesquisadora.
“Esse conhecimento precisa ser internalizado, mesmo que entrem novas equipes”, declarou. “Ano que vem teremos novo prefeito e as mudanças serão muito grandes. Conseguimos documentar tudo o que o Centro de Operações conseguiu fazer durante um momento muito turbulento para a cidade. E a sociedade pode cobrar o mesmo nível de resposta daqui para frente”, opinou a professora da PUC-Rio, que lamentou a interrupção de uma série de monitoramentos de sucesso ocorridos durante o evento e que, na avaliação dela, deveria ser permanente, como a análise de redes sociais para identificação de situações fora de normalidade que afetam o espaço urbano.
Dentre as inovações identificadas durante a Olimpíada e Paralimpíada, ela citou o monitoramento coordenado em tempo real dos modais de transporte, com planos de contingência para cada modal, e o cuidado da cidade de forma regionalizada, o que permitiu respostas rápidas a problemas pontuais.
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