Material esportivo é entregue a projeto social no subúrbio de Salvador

Material esportivo é entregue a projeto social no subúrbio de Salvador

Imagem Material esportivo é entregue a projeto social no subúrbio de Salvador

Por Secom

Publicado em 24/02/2016, às 10h40

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O Projeto Social Formando Campeões, desenvolvido por um ex-cobrador de ônibus, tem sido a esperança de vida melhor para 80 jovens de Nova Brasília de Valéria, em Salvador. No bairro vizinho a Fazenda Coutos, durante muito tempo, a falta de materiais serviu como obstáculo nos treinos de jiu jitsu, mas a situação tem melhorado com doações de moradores e instituições públicas.

Trinta kimonos, 15 placas de tatame e dois toldos foram entregues à comunidade pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), nesta terça-feira (23). O objetivo é estimular a ampliação do projeto. “A ideia do governo é achar uma maneira de ampliar o projeto. Inicialmente estamos fornecendo o material. O esporte é muito importante para a saúde física e mental e funciona como um fator de inclusão social”, afirma o titular da Setre, Álvaro Gomes.

Para o idealizador do projeto, o faixa preta de jiu jitsu, Délio Lima, 33 anos, o apoio do Governo do Estado é importante para que o Formando Campeões atenda ainda mais pessoas. “O projeto inicialmente funcionou em uma garagem, [espaço que] ficou pequeno pelo número de pessoas. Depois resolvemos treinar na rua mesmo. Montamos o tatame em área pública e levamos os ensinamentos a esses jovens. Antes de mostrar como lutar, passamos valores importantes, como respeito, solidariedade e amor ao próximo”.

Inclusão social

Aos 7 anos, o garoto Igor do Santos começa a aprender artes marciais na “academia a céu aberto”. E mesmo ainda com a faixa branca, conta que já aprendeu muito nos treinos. “Aprendi a respeitar o mestre, a professora, minha mãe e minha avó. Também passei a saber [como] me defender”, diz o garoto.

Segundo a aposentada Edileuza Pires, avó de dois participantes do projeto, a disciplina passada através das artes marciais tem impactado também no ambiente escolar. “Diversas vezes fui chamada na escola por problemas de comportamento dos meus netos, mas agora eles estão tendo comportamento exemplar. Além disso, melhoraram as notas”.

A inclusão social é um dos principais objetivos do projeto, que também atende aproximadamente 30 adultos. A iniciativa tem servido de alternativa para afastar crianças das ruas e acabar com o tempo ocioso no turno oposto ao das aulas. “Além dos estudos, os jovens passam a ter outra responsabilidade no dia. Não ficam com tempo livre para zanzar por aí. Passam a aprender coisas boas ao invés de aprender coisas”, constata Ivone Andrade Lopes.

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