Clássico decisivo no Barradão é marcado por muitas confusões no segundo tempo da partida
Por Redação Galáticos Online
Publicado em 24/03/2025, às 20h00O clássico Ba-Vi do último domingo, que terminou empatado em 1 a 1 e garantiu o 51º título do Campeonato Baiano ao Bahia, foi marcado por intensas confusões e expulsões, conforme relatado na súmula do árbitro Wilton Pereira Sampaio. A partida, que teve o Barradão como palco, viu não apenas os jogadores, mas também o técnico do Vitória, Thiago Carpini, envolvidos em situações polêmicas que resultaram em seis expulsões.
A primeira expulsão foi do meia Cauly, do Bahia, que recebeu o cartão vermelho após uma agressão a Lucas Halter, zagueiro do Vitória. Segundo o árbitro, Cauly "atingiu com o antebraço o pescoço do seu adversário", caracterizando uma conduta violenta.
A súmula também descreve a primeira confusão generalizada, que aconteceu no decorrer da partida e resultou em três expulsões simultâneas. Zé Marcos, do Vitória, invadiu o campo com o jogo paralisado para trocar socos com Caio Alexandre, do Bahia, o que levou à sua expulsão. Caio Alexandre também foi expulso por sua participação na briga, assim como o goleiro Danilo Fernandes, do Bahia, que, de acordo com o árbitro, empurrou "vários de seus adversários" durante o tumulto.
A última confusão ocorreu já nos acréscimos do jogo, após o gol de Kayky, que garantiu o empate e o título para o Bahia. O árbitro relatou que o técnico do Vitória, Thiago Carpini, "invadiu o campo" e confrontou o zagueiro Ramos Mingo, "pegando na gola da camisa com brutalidade", sendo contido pelos seguranças. Carpini também foi expulso por essa atitude.
A súmula ainda registrou a expulsão de Marcos Felipe, goleiro do Vitória, por provocar a torcida adversária, "apontando para o escudo de sua camisa", o que foi interpretado como uma ação provocativa.
Diante do clima de tensão e das diversas expulsões, o árbitro decidiu encerrar a partida de forma precoce, decretando o fim do Ba-Vi com o empate que consagrou o Bahia como campeão baiano. A súmula de Wilton Pereira Sampaio foi essencial para documentar os momentos de confronto e agressão, que, apesar de não ofuscarem a conquista tricolor, marcaram negativamente o clássico.
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