Ex-jogador e hoje empresário já foi dono da SAF do Cruzeiro e acionista majoritário do Real Valladolid
Por Redação Galáticos Online
Publicado em 22/03/2025, às 13h00O ex-jogador e atualmente empresário Ronaldo Fenômeno falou sobre a possibilidade de um dia comprar o Corinthians, clube pelo qual ele atuou entre 2009 e 2011. Para o três vezes melhor do mundo, segundo a FIFA, só depende de uma questão para ele assumir a gestão do clube alvinegro.
"O dia que o Corinthians virar SAF, eu compro. Arrumo dinheiro no mercado e vou adorar fazer, envolver o torcedor. É resolver a dívida do estádio e só para frente com o orçamento grande. O Corinthians fatura dinheiro. Ele organizado vai faturar mais ainda", declarou Ronaldo durante entrevista ao "Charla Podcast".
O ex-craque brasileiro entrou no mundo da gestão esportiva ao se tornar acionista majoritário do Real Valladolid, da Espanha, e a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Cruzeiro, no Brasil. Em setembro de 2018, Ronaldo adquiriu 51% das ações do Valladolid por cerca de 30 milhões de euros, aumentando posteriormente sua participação para 82%. Sob sua gestão, o clube espanhol enfrentou altos e baixos, incluindo um rebaixamento à segunda divisão, mas também viu melhorias financeiras e estruturais, como a reforma do estádio José Zorrilla.
No Brasil, Ronaldo assumiu o controle da SAF do Cruzeiro em dezembro de 2021, comprando 90% das ações por R$ 400 milhões, com um investimento inicial de R$ 50 milhões e a promessa de aportar mais R$ 350 milhões ao longo de cinco anos. Sua gestão no Cruzeiro, que durou pouco mais de dois anos, foi marcada pelo retorno do clube à Série A do Campeonato Brasileiro em 2022, após anos na Série B, e por uma reestruturação financeira em meio a uma dívida superior a R$ 1 bilhão. Em abril de 2024, ele vendeu sua participação ao empresário Pedro Lourenço por R$ 600 milhões, obtendo um lucro significativo.
Ronaldo também manifestou publicamente seu interesse em assumir o comando da CBF, com o objetivo de modernizar a gestão do futebol brasileiro e recuperar seu prestígio internacional. Para oficializar sua candidatura, ele precisava cumprir as exigências do estatuto da CBF: obter o apoio de pelo menos quatro das 27 federações estaduais e quatro clubes das Séries A ou B do Campeonato Brasileiro.
Planejando uma série de reuniões com presidentes de federações e clubes a partir de janeiro de 2025, ele pretendia apresentar seu projeto e conquistar os apoios necessários até março, quando a janela para as eleições de 2026 (ou possivelmente 2025, dependendo do mandato de Ednaldo Rodrigues) se abriria. Apesar de contar com respaldo popular, apoio de ex-jogadores como Rivaldo e Leonardo, e até simpatia de figuras internacionais como os presidentes da Fifa e da Conmebol, Ronaldo enfrentou resistência significativa nos bastidores.
Neste mês ele anunciou sua desistência em uma publicação nas redes sociais, revelando que 23 das 27 federações se recusaram a recebê-lo, alegando satisfação com a gestão de Ednaldo Rodrigues e apoio à sua reeleição. "No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. Não houve qualquer abertura para o diálogo", escreveu.
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