Ednaldo Rodrigues é acusado de novos escândalos à frente da CBF

Ednaldo Rodrigues é acusado de novos escândalos à frente da CBF

Rodrigo Ferreira / CBF

Por Galaticos Online

Publicado em 30/01/2024, às 14h00

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Mais uma acusação contra o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, surge como uma bomba no meio do futebol internacional. De acordo com o jornalista Lucio de Castro, através de sua Agência Sportlight, em parceria com o portal internacional investigativo, “The Inquisitor”, o gestor baiano está envolvido no que talvez seja o maior escândalo já revelado no interior da entidade: espionagem e assédios moral e sexual.

A reportagem do “The Inquisitor” afirma também que advogados da diretora de infraestrutura da CBF, Luísa Rosa, protocolaram em 23 de dezembro de 2023 um processo que corre em segredo de justiça. Segundo Lucio de Castro, Rosa detalha acusações de assédio contra Paiva, diretor de comunicação da CBF.

"As reproduções de mensagens trocadas com Rodrigo Paiva ocupam exatas 89 páginas de um total de 475 do processo. Ou seja, 18,74% da peça abordam a atuação do Diretor de Comunicação. Outras citações sobre o executivo, além da reprodução de mensagens, estão espalhadas por mais 7 páginas", escreve Lucio no texto.

Fora isso, o esquema de espionagem que teria sido montado pelo presidente da CBF a fim de observar ilegalmente funcionários é, como escreve Lucio, digno de um Watergate - o famoso caso de espionagem que levou ao impedimento do presidente estadunidense Richard Nixon.

A reportagem aborda ainda que, câmaras foram instaladas nos detectores de fumaça do restaurante, com áudio e imagem. As conversas e os segredos de funcionários, dirigentes, visitantes, políticos que ali frequentam, jornalistas, treinadores eram monitoradas por Ednaldo Rodrigues.

A instalação das câmeras para espionagem foi descoberta por Luísa Rosa, identificando cinco câmeras. Um Big Brother montado na sala do presidente com câmeras espionando funcionários e diretores

Com a sede da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, praticamente vazia, Haroldo Aguiar, um dos responsáveis pela área de TI, saiu de seu posto de trabalho e deixou a tela do computador aberta na página do WhatsApp.

Ao passar pela mesa, um funcionário do departamento de Infraestrutura e Patrimônio viu três mensagens enviadas em sequência às 13h57 do dia 10 de outubro daquele ano. . Conforme foi publicado, o autor da ordem seria Ricardo Lima, genro do presidente da CBF.

Episódios ocorridos na atual gestão, do presidente Ednaldo Rodrigues registram ainda denúncias de assédio moral e denúncias de assédio sexual. Além disso, policiais à paisana armados atuam em dia de eleição para intimidar adversários políticos.

Tudo isso está em registros judiciais, policiais e do comitê de ética da própria CBF.


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