Por Globo.com
Publicado em 10/04/2011, às 14h30Ainda não é oficial, mas Inter e Paulo Roberto Falcão chegaram a um acerto e o ex-jogador e ídolo do clube será o substituto de Celso Roth. Na manhã deste domingo, o vice-presidente de futebol colorado, Roberto Siegmann, confirmou que só falta a assinatura do contrato:
- Chegamos a um acerto. Só falta formalizar - disse, em entrevista por telefone ao clicRBS.
O dirigente não entrou em detalhes sobre o contrato, que deve ser de dois anos. E informou que o anúncio oficial deve acontecer nesta segunda-feira.
O nome de Falcão já era dado com certo pela imprensa no início da tarde de sexta-feira. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o comentarista afirmou que estava satisfeito e que analisaria com muita calma uma proposta do Colorado, e avisou que não poderia dizer mais nada.
Ainda na noite de sexta, o presidente colorado, Giovanni Luigi, deu pistas de que Falcão poderia ser o novo treinador. Ao chegar ao Centro de Eventos do Beira-Rio, onde acontecia a festa pelos 102 anos do Inter, afirmou que o ex-jogador "era um grande nome" e que conhecia "o futebol gaúcho e o futebol brasileiro".
Julinho Camargo é o auxiliar
Falcão terá como auxiliar técnico na sua comissão Julinho Camargo, que comandou o Novo Hamburgo no Campeonato Gaúcho deste ano. Siegmann confirmou a contratação nesse sábado:
- Julinho é uma contratação do departamento de futebol, independente de quem seja o técnico - falou o dirigente.
Relação com o Inter
Falcão vestiu a camisa colorada por sete anos e conquistou três campeonatos brasileiros. Se transferiu para o Roma em 1980. Foi titular da Seleção Brasileira na Copa de 1982, enquanto ainda jogava na Europa. Depois retornou ao Brasil, para defender o São Paulo.
A primeira experiência como técnico foi na Seleção Brasileira. Assumiu em a equipe em 1990 e permaneceu no cargo até o final da Copa América de 1991. Sob seu comando, o Brasil disputou 17 jogos. Foram seis vitórias, sete empates e quatro derrotas.
Antes de retornar ao Inter como treinador, comandou o América do México. Na volta ao Beira-Rio, Falcão não experimentou o sucesso dos tempos de jogadores. Em 14 partidas em 1993, venceu cinco, perdeu cinco e empatou quatro — aproveitamento de 50%. Como naquela época as vitórias valiam dois pontos, de 24 disputados, Falcão conquistou 14.
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