Vilão escocês da Copa-98 espera ser 'vingado'

Por Lancenet

Publicado em 27/03/2011, às 10h19

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Tom Boyd é direto ao falar da derrota da seleção escocesa por 2 a 1 para o Brasil, na abertura do Mundial de 1998. Para ele, uma vitória ou até um empate poderia marcar aquela geração, colocá-la na história. Por isso, o ex-zagueiro lembra o jogo com certa amargura: ele foi o autor do gol contra que decidiu a favor do time de Ronaldo, Rivaldo & Cia. Neste domingo, no amistoso entre as duas seleções, Boyd torce para que seus compatriotas aproveitem a chance que se foi diante de seus olhos.

– Nossa seleção não se classifica para as principais competições há muitos anos. Acho que um bom resultado poderia até encorajar muitos jovens a se lançarem de vez no futebol – disse Boyd.

Na fatídica tarde de 10 de junho de 1998, a Escócia vivia um sonho até os 28 minutos da etapa final. Defendia-se bem e até assustava. Porém, num lance involuntário, Boyd deu, com o peito, a vitória ao Brasil.

Hoje, aos 45 anos, o atual técnico do time sub-17 do Celtic (ESC) vê com preocupação o futebol de seu país. Boyd fez parte da última boa geração escocesa, que disputou duas Eurocopas (1992 e 1996) e o Mundial de 1998. O ex-zagueiro lamenta que a renovação não aconteceu como deveria, motivada, em parte, pela frequente troca de técnicos – foram seis nos últimos dez anos.

Para Boyd, o time atual, comandado desde 2009 por Craig Levein, tem potencial para voltar às grandes competições. Falta, no entanto, algo que eleve a confiança escocesa.

– Hoje, podemos ter esse marco. Mas não acho que será possível vencer, vou de empate então. Vou com meu coração e digo que será 1 a 1 – arriscou Boyd, esperançoso.


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