Ex-investidor do Itabuna revela desafios após rebaixamento no Baianão: "O sentimento é de decepção"

Ex-investidor do Itabuna revela desafios após rebaixamento no Baianão: "O sentimento é de decepção"

Reprodução

Por Redação Galáticos Online

Publicado em 05/03/2024, às 21h30

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Após o amargo rebaixamento para a Série B do Campeonato Baiano, o Itabuna enfrenta um período turbulento, marcado por desafios financeiros e discordâncias passadas entre os investidores e a diretoria do clube. Na noite desta terça-feira, Leonardo Amoedo, ex-investidor do time baiano, concedeu uma entrevista exclusiva à Equipe dos Galáticos, na Itapoan FM 97.5, para esclarecer a situação e apontar os obstáculos enfrentados.

Para acompanhar a entrevista completa, assista aqui.

"Realmente é complicado, o sentimento é de decepção. Você constroi um projeto, acredita nas pessoas e pensa em um clube, não em um time. Quando entramos no Itabuna março de 2022, através de um patrocínio, após 15/20 dias o time já estava montado e eles (Presidente e Diretor de Futebol) nos procuraram, com dificuldades financeiras. Conversamos bastante, conversei com meus sócios, o Thiago Ruas, o Gerson Figueiredo, e a partir dessa conversa, decidimos contruir um projeto com um clube de uma cidade na qual meu pai tem ligação muito forte. Em pouco tempo mudamos o treinador na época, sugerimos alguns atletas que entraram com outros parceiros e conseguimos chegar a final do Campeonato Baiano (Série B) e sermos campeões", lamentou ao falar sobre a trajetória no Itabuna desde março de 2022, quando começou o envolvimento financeiro com o clube.

Amoedo revelou que houve dificuldades financeiras por parte da diretoria, representada por Rodrigo e Ricardo Xavier, presidente e diretor de futebol do Itabuna, respectivamente. Inicialmente, o investidor destacou o sucesso inicial do projeto, que culminou com o título da Série B do Campeonato Baiano, mas ressaltou que as dificuldades começaram a surgir quando a diretoria não conseguiu acompanhar os aportes necessários.

"Fizemos um contrato de mútuo, em que todo o investimento, em que para cada real, metade será convertido em ação, enquanto outra metade como investimento no clube", explicou Amoedo. Ele acrescentou que, após a aprovação da SAF (Sociedade Anônima do Futebol), o Grupo Amoedo possuia aproximadamente 40% de participação, mas não formalizou a entrada na FBF (Federação Baiana de Futebol) e CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para garantir os direitos.

Segundo o investidor, foram realizados aportes de R$ 2 milhões, visando a construção de um orçamento de R$ 3,6 milhões. No entanto, a situação se complicou em março, quando a diretoria não conseguiu acompanhar os pagamentos e não demonstrou movimentação para solucionar a questão.

Amoedo revelou que propôs a conversão das ações após os investimentos, mas a diretoria não teve recursos para contribuir com um montante adicional.


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