Demitido por telefone, Oswaldo Oliveira considera avaliação injusta

A terceira passagem de Oswaldo de Oliveira não terminou bem para nenhuma das partes. Principalmente para o treinador, que foi informado por telefone sobre sua demissão. A ligação teria sido feita pelo gerente de futebol Alessandro Nunes.    Na conversa ao telefone, Oswaldo argumentou que não considerava justo ser avaliado pelo trabalho feito nos últimos dois meses. O treinador acreditava que, no próximo ano, com a chegada de reforços e pré-temporada, poderia impor sua metodologia de melhor maneira.    Na avaliação de Oswaldo, a demissão do Corinthians prejudica também sua sequência profissional. O treinador acredita que, ao ser demitido no momento em que quase todas as equipes já têm comandante para 2017, fatalmente começará o próximo ano desempregado.   Esse é o motivo principal para não ter abdicado de receber a multa rescisória prevista no acordo que tinha assinado até o fim da temporada que vem. Os valores, até o momento, não foram revelados, mas são calculados sobre um salário de cerca de R$ 400 mil. O padrão nesses casos costuma ser pagar três meses de ordenado em caso de dispensa.