Coach Lulinha Tavares é apresentado pelo Bahia e fala de metas
Por Redação Galáticos Online (@GalaticosOnline)
Publicado em 21/05/2015, às 20h10
Pensando num trabalho moderno e diferenciado, o Bahia contratou o coach Lulinha Tavares. O profissional, que já passou por grandes clubes brasileiros trabalhará com os atletas fora de campo, principalmente o lado emocional.
Nesta quinta-feira (21), Lulinha foi apresentado no Fazendão e já chegou falando em metas. "Todo atleta na equipe profissional tem que entender que existe uma meta. A meta é soberana a qualquer meta individual. Uma equipe é um corpo em movimento. Quando isso está claro, aonde quer chegar, como quer chegar... Quando se cria um plano, automaticamente vai saber se está chegando. Um campeonato de 38 jogos, em um país continental, é preciso ter um plano. Ninguém sobe o Everest sem ter papel higiênico. Alguns detalhes não são aparentes, mas são essenciais para chegar ao final", disse.
Outra função do coach no Tricolor será a preparação dos jovens da base na transição para o elenco de profissionais. "O olhar vai ser adequado para a necessidade. Vamos fazer os ajustes necessários para ele virar um atleta. Essa fase de quando o atleta está em transição para o profissional é considerada o Triângulo das Bermudas do futebol. Quando se encontra a realidade que se sonhou, mas não planejou. Ganhar muito dinheiro é difícil. Formar opinião, sair na rua e dar autografo. Não é fácil de gerenciar. Vamos ter um cuidado com esses atletas. A visão do clube é de que isso passe a ser uma rotina. O Bahia pode, daqui a dois ou três anos, revelar com mais consistência, atletas que se formem de maneira psicológica mais eficaz, tendo um planejamento muito claro para quando eles se encontrarem com a realidade e sentir menos dificuldade".
Lulinha Tavares ainda falou da sua experiência na função antes de desembarcar no Esquadrão. "Trabalhei com Léo Moura, no Flamengo, o Renato Abreu. O Daniel Carvalho, o Lucas Piazón. No Palmeiras foram vários atletas. O trabalho mais conhecido foi com o Valdívia, por ser o principal jogador do time. Trabalhei com o Natan, o João Pedro. O trabalho foi ampliando, e hoje tem empresários que me contratam para fazer trabalho individual com os atletas. A atividade está se expandindo. Meu sonho é que tenha um departamento de coaching, como há o departamento médico nos clubes, para que os atletas que chegam aos 18 ou 19 anos estejam mais aptos para atingir as metas. Saber gerenciar, ser gestor da própria vida. A gente quer que os atletas gerenciem as próprias vidas, as próprias carreiras".
Foto: Divulgação
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