Em entrevista, Naldinho se emociona ao lembrar carreira: "Tudo que tenho hoje, agradeço ao Bahia"

Naldinho, ex-ponta direita, que surgiu na Catuense e foi terceiro colocado do Campeonato Brasileiro de 1990 com o Bahia, deu uma entrevista exclusiva para a equipe da Itapoan FM. O baiano da cidade Alagoinhas, hoje mora em Marília e agradece a ajuda que o clube vem dando a ele.

Relembrando como e quando foi a chegada ao Bahia, ele conta que o antigo treinador, Evaristo de Macedo, foi quem fez o convite. E apesar de ter chegado num momento difícil, o time deu a volta por cima, se mantendo na primeira divisão.

“Eu fiz um campeonato baiano muito bom em 1987 e 1988, aí Evaristo de Macedo me convidou para jogar no Bahia. Joguei bem o torneio da morte em 1989 e o clube comprou meu passe”, disse.

Foram quase dez anos de clube, três títulos conquistados, gols bonitos e muitas assistências dadas. Naldinho deixou sua marca no fazendão e na Fonte Nova.

“Fiquei de 1989 até 1996, em 90 quase fomos campeões brasileiros, ficamos em terceiro numa bela campanha”, falou.

Ao ser perguntado se conseguiu se estabelecer financeiramente, ele afirma que se jogasse nos dias atuais faria milhões e reconhece que são épocas diferentes.

“Tudo o que tenho hoje eu agradeço ao Bahia. São épocas diferentes, se eu tivesse jogando bola hoje, eu seria milionário, com toda modéstia. Não tenho do que reclamar do Bahia, só agradecer”, e continua:

“Fui um um jogador que encarnava a camisa, três vezes campeão baiano com o clube. E problemas sempre acontecem, faz parte, mas só tenho a agradecer”.

Com muito carinho, fala do Bahia e agradece pela ajuda que recebe do clube.

“Agradeço muito ao Bahia e ao atual presidente com esse projeto dos ídolos, me ajuda muito. Sou diabético, uso remédios e agradeço pela ajuda e pela homenagem que o clube fez recentemente”, e explica como surgiu a doença:

“A diabetes surgiu depois que minha mãe faleceu, foi muito emocional. Eu me larguei, engordei e me prejudiquei”, completou.