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Wallace, zagueiro do Vitória

Wallace, zagueiro do Vitória

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Entrevista concedida ao repórter Thiego Souza

- Com quantos anos você chegou ao Vitória e quem te trouxe para o clube?
 
Estou aqui desde os dez anos de idade e quem me trouxe foi o Sr. Maroni, um ex-jogador lá de Coité. Aí, fui aprovado e estou aqui desde então.
 
- Qual foi o treinador que te lançou de vez, te dando oportunidade como titular?
 
Depois que Mancini assumiu, ele me deu oportunidade como volante e foi ai que comecei a me firmar. Depois, veio o Ricardo Silva e me colocou como titular. Quando Carpegiani assumiu, deslanchei de vez. Foi um treinador que me ajudou bastante.
 
- De onde você tira tanta determinação e garra quando atua nas partidas?
 
É meu trabalho, é o clube que eu gosto, onde me sinto bem. É muito pouco ainda do que posso dar ao clube, acho que posso dar mais e cada ano que estou aqui procuro me motivar mais.
 
- E o sentimento pós perda da Copa do Brasil?
 
De dor, tristeza. Tanto tempo para chegar, tanto tempo esperando e a gente chega, mas...foi um balde de água fria para a gente. Acontece. Mas, a gente fica feliz pela campanha feita e pela demonstração de amor que a torcida deu pelo clube.
 
- Pode se dizer que foi o momento mais triste de sua carreira?
 
Sem dúvida! Foi o momento de mais dor, porque a gente tinha jogado todas as nossas fichas nessa competição. A gente tinha uma esperança grande, mas agora tem o brasileiro e precisamos somar pontos.
 
- O fato de Ricardo Silva ter sido um “paizão” ajudou o time na Copa do Brasil?
 
Também! O Ricardo teve uma grande parcela. É um cara excepcional, um excelente treinador. Mas, teve também o comprometimento de cada jogador. Então, todos tiveram suas parcelas de contribuição. A torcida, a imprensa, todos.
 
- Como você reagiu a mudança de treinador?
 
Triste por um amigo ter saído, mas a gente acaba aceitando, porque é uma coisa no futebol e a gente segue “tocando o barco”.
 
- A seleção está em uma fase de renovação. Você acredita que tem futebol para ser lembrado por Mano Menezes?
 
Não sei! Difícil falar isso. Não sei o que ele pensa, o estilo de jogador que ele quer. Mas, com fé em Deus, irei vestir a camisa da Seleção Brasileira um dia.
 
- Você é um zagueiro “fazedor de gols”. Tem inspiração em alguém?
 
Não! Isso é sorte! Não tenho dom nem cagoete nenhum de atacante. As coisas acontecem. As vezes estou no lugar certo, mas na hora errada. Acho que é basicamente isso e acabam acontecendo gols. Mas, o intuito mesmo é não tomar gols. Não tenho pretensão de ser artilheiro.
 
- Qual o melhor elenco que você já trabalhou desde que está no Vitória?
 
Certamente esse aqui. Acho que só faltou um jogador para completar que foi o Jackson, mas infelizmente ele saiu. De todos os elencos que trabalhei, esse foi o melhor em termo de respeito, amizade, comprometimento, alegrias, números. Tanto que demos muitos frutos, como o título de tetra-campeão baiano e finalista da Copa do Brasil.
 
- Uma mensagem ao torcedor do Vitória
 
Quero agradecer. Sei que as vezes o torcedor cobra, as vezes em demasia, mas entendo. A gente jamais vai entrar para perder. Mas, a gente fica grato com a demonstração de carinho que ele tem dado. Aquilo que foi feito no aeroporto nunca vi em minha história e acho que ninguém vai fazer isso no país. Fico feliz por ver a torcida do Vitória crescendo. Então, me sinto responsável por isso também.

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