Os atletas foram detidos após as acusações, e o processo criminal contra eles foi oficialmente aberto.
Por Redação Galáticos Online
Publicado em 16/05/2025, às 09h30O juiz responsável pelo processo contra Raúl Asencio e mais três ex-jogadores das categorias de base do Real Madrid emitiu um esclarecimento admitindo erro ao incluir o zagueiro de 22 anos na ordem judicial por suposta gravação de vídeos sexuais sem consentimento.
Segundo documento ao qual a agência EFE teve acesso, o magistrado afirmou que "não há indícios de que Asencio tenha participado da captura das imagens e, portanto, nenhuma participação no possível crime". A retificação ocorreu aproximadamente 24 horas após a divulgação da ordem inicial.
Apesar da correção, Asencio permanece acusado pelos crimes de revelar segredos ao mostrar o vídeo a uma terceira pessoa e por pornografia infantil, uma vez que a vítima seria menor de idade. De acordo com o processo, o jogador recebeu o vídeo em 21 de junho de 2023 via WhatsApp e posteriormente o exibiu a uma pessoa identificada como testemunha no caso.
A investigação teve início após denúncia apresentada pela mãe da menor no município de Santa María de Guía, nas Ilhas Canárias. Além de Asencio, atual titular do time principal do Real Madrid, também foram acusados Andrés García, Ferrán Ruiz e Juan Rodríguez.
Os quatro atletas foram detidos no Centro de Treinamento Valdebebas após as acusações virem à tona. Conforme apurado pelas autoridades, um dos jogadores teria mantido relações sexuais com a vítima, que tinha aproximadamente 16 anos na época, na cidade de Mogán, também nas Ilhas Canárias. Este jogador teria gravado o ato e posteriormente compartilhado o conteúdo em um aplicativo de mensagens. Investigações policiais indicam que o vídeo circulou por diferentes grupos de atletas do clube merengue.
Com a recente decisão do Tribunal, a fase investigativa foi encerrada e o processo criminal oficialmente aberto contra os quatro acusados. Na próxima etapa, o Ministério Público e a Promotoria poderão apresentar as acusações formais e solicitar o julgamento dos envolvidos. Os atletas podem ser condenados por violação de privacidade, distribuição de vídeos sem consentimento, recrutamento ou utilização de menores para fins pornográficos, além de posse de pornografia infantil.
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