Sócio do Bahia, Rafael Bastos destaca importância de eleições no clube

Sócio do Bahia, Rafael Bastos destaca importância de eleições no clube

Imagem Sócio do Bahia, Rafael Bastos destaca importância de eleições no clube

Por Marcos Valença e Leonardo Santana

Publicado em 05/12/2014, às 17h01

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Revelado no Fazendão e torcedor declarado do Bahia, o meia Rafael Bastos concedeu uma entrevista exclusiva ao Galáticos Online. No bate-papo, o jogador revelou que é sócio do clube, está em dias e que se estivesse em Salvador votaria nas eleição presidencial que acontece no próximo dia 13 de dezembro.

"O torcedor tem que saber que vai escolher o futuro de uma nação", destaca o jogador.

A trajetória no futebol baiano, nacional e internacional, além da vontade voltar a vestir a camisa do Bahia também foram abordados na entrevista. Confira abaixo todos os detalhes da conversa com o jogador que também acumula passagem pelo Vitória:

Galáticos Online: Como foi sua trajetória futebol no baiano e brasileiro?

Rafael Bastos: Antes de chegar ao Bahia atuei em uma Copa São Paulo com a camisa do Angra dos Reis. Na época, Bobô e Carlão me trouxeram para o clube. A partir daí comecei a crescer no Bahia. Em 2006 joguei na Série C e tive um bom rendimento, me tornando titular no ano seguinte durante o Campeonato Baiano e a Copa do Brasil. O Cruzeiro me comprou no meio de 2007 e me emprestou ao Belenenses. Joguei quase duas temporadas em Portugal antes de vir para o Vitória em 2009, mas não atuei tanto e acabei retornando para o exterior, mais precisamente ao Japão. Após isso, nunca mais retornei ao Brasil.

GOL: Como você avalia sua passagem pelo futebol do exterior?

RB: Minha carreira está muito focada no futebol do exterior. A maior parte dela atuei fora do Brasil. Acredito que minha melhor fase foi no Cluj, da Romênia, há dois anos, quando disputei a Liga dos Campeões. Fui um dos melhores da equipe na competição, onde marquei dois gols. Por pouco não classificamos e vencemos, de forma histórica, o Manchester United, na Inglaterra. Isso foi um marco no país. Aquela Liga dos Campeões foi fantástica para todos nós no clube.

Passei, pelo Japão, onde defendi o Consadole Sapporo, e por Portugal, quando atuei pelo Belenenses, Nacional e Sporting Braga. E antes de chegar ao Kuwait Club, joguei no Al Nassr, da Arábia Saudita, e Levski Sofia, da Bulgária. Tive uma carreira muito produtiva fora do país, o que é sempre complicado, ainda mais quando você deixa o Brasil jovem.

GOL: Você sempre se manifesta através das redes sociais como um torcedor do Bahia. Como você faz para acompanhar as informações do Tricolor?

RB: Acompanho tudo do Bahia. Tudo. Leio sites e jornais, escuto as resenhas, visito as redes sociais do clube e das torcidas. Não deixo de assistir a um jogo. Quem torce para o Bahia sabe o que estou falando. Mesmo de longe sofro muito com tudo que o Bahia tem passado. Não está sendo fácil para a torcida tudo que tem acontecido.

GOL: Como você avalia esse momento de eleições diretas no Bahia com a possibilidade do sócio votar?

RB: Muito importante para a história do clube. Eu sou sócio do clube e se estivesse em Salvador votaria. O torcedor tem que saber que vai escolher o futuro de uma nação. Até peço ao torcedor que pesquise sobre cada um, busque informações e se decida após isso. Não estamos falando de qualquer clube. É o futuro do Esporte Clube Bahia. Espero que o presidente escolhido tenha a noção da responsabilidade que terá nos próximos anos. A nação tricolor precisa ter um pouco de paz sonhando com um futuro melhor que esse que estamos vivendo.

GOL: No começo do ano você chegou a ser cogitado para votar ao Bahia. O que não deu certo?

RB: Infelizmente são coisas do futebol. Não só no Bahia, mas outros clubes fizeram propostas. Não deu certo e segui para a Bulgária na época. Houve uma conversa com o Bahia e tudo estava encaminhado, mas não aconteceu. Deus sabe a hora certa de tudo e não foi o momento de se concretizar meu retorno no início de 2014.

GOL: Você voltaria a jogar no Esporte Clube Bahia?

RB: Sem dúvida voltaria ao Bahia. É o meu clube de coração e onde eu cresci como profissional e também como homem. Jogo no Bahia em qualquer divisão. Mas para tudo tem que haver um projeto, algo que seja interessante. Meu desejo é retornar e vestir o manto novamente, só que não depende de mim, apenas. Espero que essa possibilidade se concretize com a próxima diretoria que assumir.

GOL: Existem propostas para retornar ao futebol brasileiro?

RB: Existem algumas coisas, mas nada de concreto ainda. Muitos empresários ligam e falam sobre a possibilidade de me colocar em algum grande clube, mas nada apareceu no papel. Gostaria muito de jogar um Campeonato Brasileiro. Saí do Brasil muito novo e não tive esse privilégio, mas pode ser que aconteça em 2015. Vamos aguardar.

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