Leila Pereira cobra punições mais severas contra Racismo
Por Redação Galáticos Online
Publicado em 18/03/2025, às 18h15A declaração feita pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, de que a Libertadores sem clubes brasileiros seria como "Tarzan sem Chita", causou um grande mal-estar no Palmeiras. A presidente do clube, Leila Pereira, reagiu com veemência, considerando a fala não apenas desastrosa, mas também uma provocação, especialmente no momento em que os clubes brasileiros, incluindo o Verdão, têm intensificado a luta contra o racismo no futebol.
Leila Pereira não escondeu seu desapontamento e afirmou que, ao ouvir a declaração de Domínguez, chegou a duvidar da veracidade da fala, chegando a cogitar que fosse um vídeo manipulado por Inteligência Artificial. “Aliás, pensando bem, acho que nem mesmo a Inteligência Artificial seria capaz de produzir uma declaração tão desastrosa quanto esta”, comentou a presidente, expressando indignação com a insensibilidade do presidente da Conmebol. Segundo ela, não é aceitável que, após o caso de racismo em que os jogadores do Palmeiras foram vítimas no Paraguai, o presidente da entidade faça uma comparação tão inapropriada, que soa até como uma provocação direcionada ao Palmeiras e aos outros clubes brasileiros.
O episódio de racismo envolvendo o atacante Luighi, do Palmeiras, aconteceu durante uma partida contra o Cerro Porteño, pela Libertadores Sub-20, no Paraguai. Desde então, o Palmeiras tem cobrado uma posição mais firme da Conmebol em relação a casos de discriminação racial no futebol. O clube paulista solicitou punições severas, incluindo uma multa de 400 mil dólares, portões fechados para o Cerro Porteño na competição e até a exclusão do time paraguaio da Libertadores Sub-20.
No entanto, a Conmebol se limitou a aplicar uma multa mínima de 50 mil dólares e determinar portões fechados para a equipe do Cerro Porteño, medida que perdeu impacto, visto que o time já estava eliminado da competição. Além disso, a entidade exigiu a postagem de uma mensagem de conscientização, mas esta ação foi criticada, pois acabou sendo invadida por comentários racistas, o que levantou dúvidas sobre a eficácia das medidas.
Leila Pereira, em sua fala, também sugeriu que, se a Conmebol não tomasse atitudes mais rigorosas contra o racismo, as equipes brasileiras poderiam considerar a ideia de deixar a entidade sul-americana e migrar para a Concacaf, como uma forma de buscar uma competição mais justa e sem a permissividade de atitudes discriminatórias. A postura da presidente do Palmeiras reflete a crescente insatisfação dos clubes brasileiros com a falta de ações mais contundentes da Conmebol no combate ao racismo no futebol.
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