Vinícius Júnior é alvo de novos ataques racistas na Espanha antes de partida decisiva pela Champions
Por Redação Galáticos Online
Publicado em 12/03/2025, às 17h30O atacante brasileiro Vinícius Júnior foi novamente alvo de ofensas racistas na Espanha, desta vez por torcedores do Atlético de Madrid, antes do confronto entre as equipes pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, nesta quarta-feira. No entorno do Estádio Metropolitano, um grupo de fãs do clube madrilenho cantou uma música com insultos racistas, onde chamaram o jogador de "chimpanzé", usando a expressão "Olé, olé, Vinicius chimpanzé". O episódio é mais um na longa lista de ataques racistas que Vinícius tem sofrido no futebol espanhol.
Desde que chegou ao Real Madrid, Vinícius tem sido alvo constante de hostilidade de parte da torcida espanhola, principalmente em confrontos envolvendo seu clube. Em 26 de fevereiro de 2025, no duelo contra a Real Sociedad, um torcedor fez um gesto racista na direção do jogador. No passado, torcedores do Atlético de Madrid também já haviam se envolvido em ataques racistas contra Vinícius, como o caso em que um boneco com a camisa do jogador foi pendurado em uma ponte de Madri, em 2023.
Em resposta a esses repetidos ataques, Vinícius tem se posicionado fortemente contra o racismo no futebol espanhol. O jogador tornou-se uma voz importante na luta contra o preconceito, cobrando ações mais eficazes das autoridades, como LaLiga e a Federação Espanhola de Futebol. O caso mais grave ocorreu em maio de 2023, durante uma partida contra o Valencia, no Estádio Mestalla, quando torcedores imitaram sons de macaco e fizeram gestos racistas em sua direção. A revolta de Vinícius foi visível, e ele chegou a apontar para um torcedor nas arquibancadas e reclamar com o árbitro. A partida foi interrompida, mas logo foi retomada. No entanto, o brasileiro acabou sendo expulso após um lance controverso.
Esse incidente gerou uma onda de protestos e levou à solidariedade do governo brasileiro, que se manifestou publicamente contra o episódio. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também se mobilizou, promovendo uma campanha contra o racismo e manifestando apoio ao atacante. Em resposta à pressão, LaLiga prometeu adotar medidas mais rigorosas para combater o preconceito nos estádios.
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