Leila Pereira critica atitudes racistas e exige exclusão do Cerro Porteño da Libertadores Sub-20

Presidente do Palmeiras pede exclusão de equipe Uruguaia da Libertadores sub-20

Reprodução / Ge

Por Redação Galáticos Online

Publicado em 07/03/2025, às 14h00

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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se pronunciou nesta sexta-feira sobre os ataques racistas sofridos pelos jogadores do clube durante a partida contra o Cerro Porteño, pela Libertadores Sub-20, na última quinta-feira, no Paraguai. Durante o confronto, o atleta Luighi e outros membros da equipe foram alvos de ofensas raciais, o que gerou uma forte reação da dirigente, que classificou o episódio como inaceitável e pediu medidas severas.

Em entrevista, Leila afirmou que solicitará a exclusão do clube paraguaio da competição. "Vamos requisitar a exclusão do Cerro Porteño da competição. Porque não é a primeira vez que esse clube ataca nossos atletas, nossos torcedores", afirmou a presidente, referindo-se a episódios semelhantes ocorridos em 2022 e 2023. Em ambas as ocasiões, os torcedores e jogadores do Palmeiras foram alvo de ataques racistas, com gestos de imitação de macacos e insultos direcionados aos atletas, o que gerou revolta entre os envolvidos.

A presidente também criticou a atuação do árbitro da partida, que, segundo ela, não cumpriu as determinações da Fifa ao não interromper o jogo no momento das agressões. "Ele não cumpriu com uma determinação da Fifa", declarou Leila, que expressou frustração pelo ocorrido, principalmente por considerar que o comportamento do árbitro não foi adequado diante de uma situação tão grave.

Leila lembrou ainda o episódio de 2023, quando o jogador Bruno Tabata foi suspenso por quatro meses após reagir às ofensas racistas, destacando que o clube fez esforços para reverter a decisão, mas não obteve sucesso. "A Conmebol está sendo muito displicente em relação a esses fatos", afirmou a presidente, mencionando que tentou entrar em contato com o presidente da confederação, Alejandro Domínguez, mas não obteve retorno.

No momento, os advogados do Palmeiras estão trabalhando com a CBF para identificar as medidas legais cabíveis e eficazes que possam ser adotadas. Embora o formato da exclusão do Cerro Porteño ainda não tenha sido definido, Leila defende que ações concretas sejam tomadas para combater o racismo no futebol, reforçando a necessidade de punições rigorosas para garantir a segurança e o respeito a todos os envolvidos no esporte.


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