Saltur diz que governo precisa primeiro se acertar com empresários da Stock Car

Saltur diz que governo precisa primeiro se acertar com empresários da Stock Car

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Por David Mendes - Redação Bocão News

Publicado em 06/05/2015, às 14h32

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No ano passado, a Stock Car realizou sua etapa em Salvador com o apoio do governo do Estado, que repassou R$ 1,2 milhão, da prefeitura da capital baiana, que desembolsou R$ 650 mil, e de um banco público, que doou R$ 500 mil. No total, o evento arrecadou quase 2,5 milhões dos cofres municipal, estadual e federal. Este ano, conforme o diretor da empresa promotora da categoria ao jornal A Tarde, Maurício Slaviero, a etapa em Salvador não será realizada já que prefeitura e governo não atenderam a tempo às exigências dos organizadores para a realização da prova em 2015.

A administração estadual, através da Bahiatursa, tenta garantir Salvador no calendário da Stock Car. Segundo o presidente da empresa de fomento do turismo no estado, Diogo Medrado, o governo aguarda apenas a oficialização da prefeitura de que não irá empenhar recursos para patrocínio do evento. “A questão é financeira. O governo tem interesse que realizar a etapa em Salvador e já estamos conversando com empresas interessadas em patrocinar o evento”, disse o dirigente.

Entretanto, o presidente da Saltur, Isaac Edgton, diz que o “buraco é mais em baixo”. “A Stock Car é um evento que foi captado pelo governo do Estado. Se o governo e as empresas envolvidas conseguirem viabilizar [a parte financeira], certamente a prefeitura irá participar. Mas, neste caso, a última a ser ouvida é a prefeitura de Salvador”, afirmou o presidente da empresa de fomento do turismo da capital baiana.

Já Diogo Medrado defende que os investimentos na Stock Car rendem à cidade 5%  do que o Município arrecada com o Imposto Sobre Serviço (ISS). “A rede hoteleira ganha. São 2,5 mil empregos temporários. É um evento que traz ganhos para a cidade”, defende.  

Por outro lado, Issac Edgton diz que a atividade econômica no país não está propícia para investimentos públicos. “Nos eventos oficiais da cidade suamos para conseguir patrocínios privados, imagine um evento que não é de responsabilidade da prefeitura. Não tem como uma competição dessa ser realizada com 100% de dinheiro público. Isso é uma atividade empresarial, bom para a cidade, mas que não pode ser bancada pelo poder público. A cidade tem outras prioridades”, disse o dirigente.

Conforme previsões, caso haja acordo, a corrida deve acontecer em setembro. No calendário, o mês citado está em situação como “alternativo”, sem cidade definida.

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