Baiano Evânio da Silva faz história nos Jogos Paralímpicos Rio 2016
Por Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)
Publicado em 17/09/2016, às 16h31O baiano Evânio da Silva conquistou, nesta terça-feira 13, a medalha de prata no halterofilismo nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Foi a primeira medalha paralímpica do Brasil na modalidade.
Evânio da Silva levantou 210 kg na segunda rodada da disputa que acontece no Riocentro. O halterofilista, da categoria até 88 kg, no município de Cícero Dantas. Portador de poliomielite, Evânio conquistou a vaga para as Paralimpiadas Rio 2016 após o resultado do Mundial em Dubai, em 2014, quando levantou 200 kg, ficando na sexta colocação.
Após o triunfo, o baiano comentou sobre sua calma durante o desenrolar da competição. “Foi muito treinamento para chegar aqui e focar somente na competição, para não deixar a adrenalina atrapalhar e conseguir fazer o movimento válido. Quando eu deito no banco, só vejo a barra e penso no movimento perfeito”, disse. Segundo o halterofilista, foi a realização de um sonho conquistar essa medalha inédita para o nosso esporte. “É o dia mais feliz da minha vida”, garantiu.
MÁXIMO
Os primeiros pesos no esporte foram levantados em 2008, pelo “supino” convencional. Depois Evânio começou a competir como atleta paralímpico em 2010. Já na disputa do primeiro Parapan-Americano da carreira, em Toronto, conquistou a medalha de ouro.
Para realizar o sonho de brigar por uma medalha na Paralimpíada, Evânio precisou levantar o máximo de peso que conseguisse, mas por uma diferença de nove quilos ficou de fora dos Jogos de Londres, em 2012. O atleta, porém, não desistiu e foi medalha de ouro nos Jogos Parapan-americanos de Toronto, em 2015, quando bateu o recorde do Parapan na categoria acima de 80 kg, ao levantar 190 kg.
MODALIDADE
O halterofilismo é mais conhecido como “supino” nas academias. Mas o nome certo da modalidade competitiva e de todo o esporte de levantamento de peso é halterofilismo.
"Na prova tem que ter muita concentração. Se o atleta errar a posição no banco ou descida já perde. Além de ter que levantar o máximo de peso, tem que ter perfeição. Não podemos entortar e nem afundar o peito um pouco. Tem que chegar ao peito parar uns dois segundos e subir, tem que fazer o levantamento com perfeição, caso contrário é invalido”, explica.
O atleta tem direito a três tentativas e têm três árbitros, cada um com duas bandeiras: vermelha e branca. “Se no final da prova tiver duas bandeiras brancas no painel e uma vermelha, o atleta passou. Se tiver duas vermelhas, o atleta foi reprovado", conta Evânio da Silva.
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