Revezamento da Tocha da Vergonha protesta contra violência na Baixada Fluminense

Revezamento da Tocha da Vergonha protesta contra violência na Baixada Fluminense

Imagem Revezamento da Tocha da Vergonha protesta contra violência na Baixada Fluminense

Por Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)

Publicado em 01/08/2016, às 02h30

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Enquanto a Tocha Olímpica Rio 2016 chegou à cidade serrana de Nova Friburgo, passando por Teresópolis, Guapimirim e Cachoeiras de Macacu, movimentos sociais promoveram, na Baixada Fluminense, outro revezamento contra a violência na região, chamado de revezamento da Tocha Olímpica da Vergonha.

Preta e sem fogo para simbolizar o luto e com manchas vermelhas imitando sangue no lugar das cores da bandeira nacional, a tocha é para lembrar as vítimas da violência na Baixada Fluminense. A tocha passou por nove municípios.

Segundo um dos coordenadores do Fórum Grita Baixada, Douglas Almeida, o protesto não é contra a Olimpíada, mas contra o descaso dos governantes com a região. “A gente protesta pela forma como foram feitas as Olimpíadas e como o povo da baixada está abandonado, com um grande descaso das autoridades e sentindo essa dor da insegurança”.

De acordo com ele, com os Jogos Olímpicos e os grandes eventos no Rio de Janeiro, a política de segurança e a criação das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), mais casos de violência passaram a ser registrados na Baixada Fluminense. “Sempre existiu a violência, mas foi configurando nesses últimos anos de uma forma mais forte, de 2010 ou 2011 para cá e nesse processo nós identificamos [o aumento da violência]. Só este ano, de janeiro a maio, foram 807 mortos aqui na Baixada, pelos dados oficiais do ISP [Instituto de Segurança Pública], sem contar a subnotificação”.

Para Almeida, as ações de segurança têm privilegiado os locais da Olimpíada e as regiões turísticas e “esqueceu das regiões periféricas”. “As UPPs também têm uma grande influência nesse aumento da violência. Agora também, no período das Olimpíadas, como foi na Copa do Mundo, a gente vê que há um reforço na região turística, na região olímpica, e uma redução de efetivo na Baixada Fluminense, que também influencia nessa questão da violência”.

O trajeto começou às 8h em Paracambi e percorreu 80 quilômetros por toda a região, passando por Japeri, Queimados, Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis, Belford Roxo, São João de Meriti e Duque de Caxias, onde o ato se encerrou no fim da tarde. Durante o percurso, policiais acompanhar o ato, que foi pacífico e teve participação da população.

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