Fifa elogia investigação que resultou na prisão dirigentes; eleição está mantida

Na manhã desta quarta-feira (27), a Fifa publicou no seu site uma nota oficial na qual promete cooperar com as investigações que levaram a polícia da Suíça a prender em Zurique alguns de seus dirigentes a pedido da justiça dos Estados Unidos. De acordo com o esclarecimento, seis pessoas teriam sido presas. O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, está entre os detidos.

"A FIFA congratula-se com as ações que podem ajudar a contribuir para erradicar qualquer irregularidade no futebol. Entendemos que as ações de hoje tomadas pelo Departamento Federal de Justiça, em nome das autoridades dos Estados Unidos e do Escritório Suíço do Procurador-Geral referem-se a diferentes assuntos", diz trecho da nota.

Ainda de acordo com o comunicado, a FIFA anuncia o apoio à coleta de provas: "a FIFA está cooperando plenamente com a investigação e apoiando a coleta de provas a este respeito. Como observado pelas autoridades suíças, esta coleta de provas está sendo realizada numa base de cooperação. Estamos satisfeitos em ver que a investigação está sendo feita energicamente para o bem do futebol e acredito que vai ajudar a reforçar as medidas já tomadas pela FIFA".

A ação não altera a programação da Fifa para escolha do novo presidente para os próximos quatro anos. De acordo com o diretor de comunicações da entidade, Walter De Gregorio, a prisão dos dirigentes não vai atrapalhar a eleição do novo diretor, agendada para sexta-feira (28). "É um momento difícil para nós, mas o congresso vai acontecer porque uma coisa não tem nada a ver com a outra", garantiu.