Presidente do Ipitanga aparece e fala sobre 'mala preta'

O presidente do Ipitanga, Renato Brás (foto), entrou em contato com a nossa redação para explicar os fatos referentes ao Campeonato Baiano da 2ª divisão, em que o seu clube está sendo investigado por não permitir o encerramento de uma partida contra o Camaçari, justamente na última rodada classificatória da competição.

“O Ipitanga já apresentou sua defesa e vamos provar que não há nenhum favorecimento a quem quer que seja”, afirma o dirigente.

Segundo Renato Brás, “os jogadores fizeram greve e muitos se recusaram a jogar, o que provocou todo o problema”. O Ipitanga iniciou a partida com apenas dez jogadores e quatro deles caíram em campo, fazendo com que o árbitro Arilson Bispo da Anunciação encerrasse o jogo aos 15 minutos do segundo tempo, quando o Camaçari vencia por 4 a 0. Com mais um gol, o time camaçariense estaria classificado, eliminando a Catuense, que seguiu na competição graças ao critério de saldo de gols.

O Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia está investigando o caso que ficou conhecido como “mala preta”, cujo auditor Luis Valnei está a frente do inquérito que tenta esclarecer o que realmente ocorreu no Campeonato.

O presidente do Ipitanga, Renato Brás, também confirmou que já levou o atleta Renato Brás Neto (filho do dirigente) para prestar esclarecimentos no TJD-BA. O jogador foi um dos que não retornaram ao campo, ficando no vestiário no intervalo.

“Se o time tivesse ficado em campo e levado uma goleada de 7 ou 8 gols quem estaria reclamando era a catuense. Não tinha jeito para nós”, encerrou Brás, deixando escapar que está decepcionado com o futebol.