Presidente do Conquista admite pênalti, mas mantém críticas

A polêmica envolvendo dirigentes e comissão técnica do Vitória da Conquista no jogo contra o Bahia de Feira teve mais um capítulo nesta terça-feira (31). Após a federação Bahiana de Futebol defender a arbitragem da partida e confirmar que as imagens do lance seriam encaminhadas ao Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-BA), o presidente do clube, Ederlane Amorim, voltou a comentar o caso no site oficial.   De uma forma mais contida, o dirigente manteve as críticas às marcações dos pênaltis, que resultaram nos dois gols do tremendão. "O primeiro pênalti foi no mínimo duvidoso. Ele (Antônio Marcelino Belmonte) marcou de uma maneira muito lenta. O segundo pênalti foi o crucial. O pênalti foi claro, foi evidente e passivo de expulsão. A nossa reclamação é que ele demora quase três minutos para marcar. Quando ele vai até a Daniella o jogador já havia sido retirado pela maca e o tiro de meta cobrado pelo nosso goleiro. Só depois que o Arnaldo Lira fez o papel dele de pressionar ela veio a marcar a capacidade", disse.   O mandatário acusou a árbitra FIFA Daniela Coutinho de perseguição ao Bode. "Perdemos para o Vitória de 5 a 0 e não nos queixamos. Quero que a Federação entenda que isso não é choro de perdedor. A Daniella Coutinho já nos perseguia desde antes do início da partida. Ela ficou nos dando pressa para entrar em campo de forma autoritária e quando entramos esperamos o Bahia de Feira por cinco minutos".   Para finalizar, Amorim garantiu que não questiona as qualidades do destaque da arbitragem baiana. "Não estou questionando a capacidade dela. Só acho que foi infeliz e agiu sob coação", concluiu. 

Foto: Zé Silva