Pena de doping de ex-zagueiro do Vitória é convertida em cestas básica

Se na tabela de classificação a situação do Náutico não é das melhores, fora de campo, o departamento jurídico conseguiu uma importante vitória para o Timbu. O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Virgilio Val, deferiu o pedido de conversão de metade da pena de 60 dias do zagueiro Cláudio Luiz, suspenso por doping, e liberou o defensor para atuar nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro.

Para ter condições de jogo, Cláudio Luiz, que, desde o doping quando atuava pelo Brasiliense, cumpriu 35 dias da suspensão, terá que pagar 20 cestas básicas no valor de R$ 100 e enviar o comprovante para secretaria do STJD.

Na partida entre Brasiliense e Juventude, no dia 30 de maio, pela Série B do Campeonato Brasileiro, os exames de urina de Cláudio Luiz, agora no Náutico e na época no time do Distrito Federal, e de Ailson, ainda no time candango, acusaram a presença de isometepteno, substância proibida de acordo com o Regulamento de Controle de Dopagem da CBF.

O caso dos dois, apesar de terem sido julgados separadamente, teve o mesmo desfecho. Ambos foram absolvidos em primeira instância, mas acabaram punidos no Pleno do STJD, em segunda instância, em 60 dias de suspensão com base no Código Mundial Antidoping e não no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

As defesas recorreram e pediram a conversão da pena, que foi acatada pelo tribunal, porém, de forma diferente: Cláudio Luiz teve que pagar as 20 cestas básicas e Aílson teve que ministrar duas palestras sobre prevenção ao uso de drogas, com duração de 30 minutos cada, para alunos de escolas públicas de Taguatinga, cidade satélite do Distrito Federal.