Por Justiça Desportiva
Publicado em 07/09/2009, às 12h51A garrafada que um jornalista levou no estádio dos Aflitos no jogo entre Náutico e Vitória pelo Campeonato Brasileiro ainda não foi definitivamente resolvida. O clube foi julgado pela Quarta Comissão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), mas recorreu da decisão que o tirou um mando de campo mais a aplicação da multa de R$ 10mil. O julgamento na segunda instância acontecerá na próxima quinta-feira, dia 10 de setembro, e será realizado pelo Pleno do tribunal, a partir das 13h30.
Ao recorrer, o Náutico alegou ter identificado um torcedor que praticou o arremesso e que a prova contida nos autos teria demonstrado que todas as medidas necessárias à prevenção e à repreensão de desordens teriam sido tomadas. Além disso, disse também que o arremesso teria ocorrido, pois o treinador do Vitória estaria concedendo entrevista após o encerramento da partida fora do local apropriado para isso.
O Náutico foi denunciado pela Procuradoria do STJD por causa de um arremesso de garrafa de vidro que atingiu o repórter baiano Wilson Luiz, durante a entrevista coletiva com o técnico do Vitória na ocasião, Paulo Carpegiani. Por conta do incidente, a Procuradoria não titubeou em denunciar o Náutico por deixar de tomar as providências capazes de prevenir desordens em sua praça de desporto – artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) –, o que pode resultar em multa de R$ 10 mil a R$ 200 mil e perda de um a dez mandos de campo.
Não é a primeira vez que o estádio dos Aflitos é palco de confusão. No ano passado, no jogo contra o Botafogo, válido pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro, o zagueiro André Luis, que na época vestia a camisa do time carioca, ficou insatisfeito com uma decisão da arbitragem e saiu do gramado expulso chutando garrafas. Ele foi contido pela Polícia Militar, que lhe deu voz de prisão e foi retirado no meio da torcida do Náutico.
No mesmo ano de 2008, no jogo contra o Vitória, pelo segundo turno no Brasileirão, jogadores do time baiano reclamaram dizendo que a Polícia Militar teria invadido o vestiário e atirado gás de pimenta.
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