Por Fonte: Justiça Desportiva
Publicado em 29/07/2009, às 11h40A situação do Náutico no Campeonato Brasileiro não é das melhores. O time está na zona de rebaixamento e não vence há 11 rodadas. E o que está ruim pode piorar ainda mais. O Timbu será julgado nesta sexta-feira, dia 31 de julho, pela Quarta Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e, além de multa, pode perder de um a dez mandos de campo por conta de uma garrafada a um repórter no jogo contra o Vitória, no dia 16, no estádio dos Aflitos, que tem se tornado motivo de preocupação para os adversários e de problema para o clube.
A Procuradoria do STJD tomou conhecimento através da imprensa televisiva do arremesso de garrafa de vidro que atingiu o repórter baiano, Nilson Luis, durante a entrevista coletiva com o técnico do Vitória, Paulo Carpegiani. Além disto, outro agravante complica ainda mais a situação do clube: a proibição da comercialização, dentro dos estádios, de bebidas em garrafas de vidro.
De acordo com o parecer, a garrafa foi arremessada das arquibancadas por torcedor que utilizava a camisa do Bahia, arquirrival do Vitória. Por conta do incidente, a Procuradoria não titubeou em denunciar o Náutico por deixar de tomar as providências capazes de prevenir desordens em sua praça de desporto – artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) –, o que pode resultar em multa de R$ 10 mil a R$ 200 mil e perda de um a dez mandos.
Jus ao nome:
O estádio dos Aflitos tem sido motivo, ao menos, de receio para o Rubro-negro baiano. Em 2008, quando o Náutico venceu o Vitória por 1 a 0, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, o jogo também foi marcado por confusão. A Polícia Militar teria invadido o vestiário dos Vitória no intervalo e, em seguida, atirado gás de pimenta, o que impediu os jogadores de ficarem lá dentro. Além disto, os policiais teriam dado voz de prisão ao goleiro colombiano Viáfara. O inquérito, porém, acabou arquivado pelo STJD.
Quem também ficou “aflito” no estádio dos Aflitos foi o zagueiro André Luís, na época em que defendia o Botafogo. Expulso, o jogador fez sinais para o torcedor do Timbu e foi contido, com excesso de força, pela Polícia Militar. Depois de muita confusão, o jogador e o presidente do clube, Bebeto de Freitas, acabaram na delegacia. Resultado: o estádio ficou interditado por quase 30 dias.
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