Presidente do Palmeiras é alvo de protesto com pichação em lojas da Crefisa

Com a queda do Palmeiras na Copa Libertadores, alguns torcedores da equipe paulista protestaram contra a atual presidente do clube, Leila Pereira. De forma inusitada, mas “normal” dentro do futebol, os torcedores picharam 40 lojas da Crefisa, patrocinadora máster do Verdão.

Leila Pereira além de comandar o Palmeiras, também é dona da instituição financeira. Junto com ela, o diretor de futebol, Anderson Barros, também foi alvo dos protestos.

Nas pichações estão frases como: “Fora Barros! Leila mentirosa! Reformulação já!”; e “Leila mentirosa! Fora Barros!”. De acordo com a Lei, pichar é crime. A punição é de detenção de três meses a um ano, além de multa.

O clube registrou boletim de ocorrência e enviou imagens para identificação dos pichadores. A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se manifestou sobre o protesto.

“É muito triste que uma empresa que tanto tem contribuído com o êxito do Palmeiras, ao longo dos últimos nove anos, seja alvo de ataques. Os vândalos que picharam a sede social do clube e as lojas da Crefisa não estão atingindo a presidente do Palmeiras, mas sim o mercado do futebol brasileiro, que necessita de investimento para poder crescer”, critica.

Ela finaliza, criticando os danos causados pela pichação dos torcedores do clube alviverde.

“Qual empresa vai querer patrocinar um clube sabendo que vândalos, que se declaram torcedores, causam danos ao patrimônio da instituição e trabalham contra o próprio patrocinador do time? É uma violência sem sentido, que deprecia a indústria do futebol como um todo”, disse Leila.