Luciano Rodríguez pode ter que escolher em priorizar Bahia ou Seleção do Uruguai; entenda
Por Cauan Borges/BNews
Publicado em 23/02/2025, às 12h00O atacante Luciano Rodríguez revelou uma situação inusitada e incômoda que tem vivido entre o Bahia e a Seleção Uruguaia. Em entrevista ao programa Convocados, do jornal El Espectador, o jogador destacou as exigências divergentes em relação ao seu peso corporal por parte do clube e do técnico Marcelo Bielsa.
De acordo com Luciano, o Bahia solicitou que ele ganhasse peso para suportar melhor o desgaste físico e evitar lesões. No entanto, ao se apresentar para a seleção uruguaia, Bielsa exigiu o oposto: que ele retornasse ao peso que tinha durante o Torneio Pré-Olímpico, quando se destacou pela agilidade.
“Eu estava com o Marcelo no Pré-Olímpico e estava num peso bom. Ele me disse que se eu voltasse a esse peso, estaria mais ágil. Mas aqui no Bahia pediram para que eu ganhasse um pouco mais para suportar os ferimentos. Quando fui para o Uruguai, o Marcelo me pediu para voltar ao meu peso pré-olímpico”, afirmou o jogador.
Ao ser questionado sobre como lida com a situação, Luciano admitiu a dificuldade: “A questão do peso é difícil porque não sou uma pessoa que perde ou ganha muito peso com facilidade, mas tento lidar da melhor forma possível. Quando tem um encontro duplo (com a Seleção), tento perder o máximo de peso possível.”
O atacante também revelou que tem contato frequente com um dos auxiliares de Bielsa, que lhe envia vídeos de suas jogadas. No entanto, ele não escondeu sua frustração por não ter sido convocado para a Copa América nos Estados Unidos.
“Obviamente, me doeu, mas entendi que não era o fim. Sou jovem e preciso continuar trabalhando. Foi difícil, principalmente porque a decisão saiu uma semana antes da estreia. Saí em paz, sabendo que fiz meu melhor. Foi uma experiência divina”, declarou.
Luciano também comentou sobre sua adaptação ao Bahia e à filosofia de jogo do técnico Rogério Ceni. Segundo ele, a compreensão do estilo do treinador foi um desafio, mas hoje se sente mais confortável, mesmo jogando fora de sua posição habitual.
“Rogério é um grande treinador, tem um plano de jogo que demorei um pouco para entender taticamente, porque era muito diferente do que eu estava acostumado. Ele sabe o que faz. Não jogo na ponta há um tempo porque me usam como centroavante. Agora tenho muito menos contato com a bola, sendo que sou um jogador que dribla mais em espaço”, explicou.
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