Revelação baiana está sendo vendida pelo Fortaleza
O atleta deverá ser negociado para o empresário Gilmar Veloz, o qual terá a liberdade de colocá-lo em qualquer clube do Brasil ou do exterior. Como o Leão tem apenas 40% dos direitos econômicos do jogador, ficará com R$ 300 mil dessa transação. Com esse dinheiro, o clube pretende pagar as rescisões de contrato dos atletas de fora, que foram contratados para a temporada deste ano.
Segundo informação de uma fonte da diretoria, somente as rescisões de contrato, caso os jogadores não aceitem o acordo, ficarão em torno de R$ 700 mil, o que está onerando demais as finanças tricolores.
A pretensão do departamento financeiro é reduzir os gastos com os distratos para a metade. Na tentativa de facilitar a conversa com os jogadores que estão indo embora, a diretoria do Tricolor colocou três dirigentes experientes na área. Paulo Artur, Francisco de Sales e Sérgio Papelin. O Fortaleza está liberando os jogadores com nota promissória, a serem resgatadas até o mês de janeiro. Alguns atletas aceitam, mas outros estão relutando em fazer acordo.
Conforme informações da própria diretoria do Fortaleza, Adaílton continua em Salvador, vinculado ao Atlântico, clube amador que o projetou.
Adaílton saiu do Pici no dia 8 de março. Após o seu sumiço, ele apareceu na cidade já tratando de uma ação judicial, na Justiça do Trabalho, onde cobrava três meses de salários atrasados e mais a sua liberação. No dia 24 de março, o juiz Judicael Sudário de Pinho proferiu uma sentença segundo a qual, o jogador deveria se apresentar imediatamente, sob pena de pagar uma multa de R$ 5 mil por dia. Como sumiu há 251 dias, sua dívida passa de R$1,2 milhão.