O Vitória não terá desfalques por conta de problemas na Justiça Desportiva. Na noite desta terça-feira, dia 27 de abril, o atacante Júnior foi suspenso por um jogo, já cumprido, enquanto o caso do volante Vanderson foi adiado para a próxima sessão da Segunda Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD/BA). Assim, ambos poderão reforçar o time do técnico Ricardo Silva na finalíssima do Campeonato Baiano, no dia 2 de maio, contra o rival Bahia, no Barradão.

Vanderson teve o caso adiado porque a Procuradoria, ao ver as imagens do lance de sua expulsão e um relato diferente feito pelo árbitro na súmula, fez um adiamento da denúncia, pedindo a desqualificação da infração do artigo 250 para o 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), com pena que maior, que varia de uma a seis partidas. Júnior, apesar de ter sido considerado culpado, teve a seu favor o fato de ser réu primário, levando apenas um jogo de gancho, já cumprido automaticamente.

Entenda o caso:

O volante Vanderson foi expulso na partida contra o Vitória da Conquista, no dia 28 de março, no Barradão. O árbitro Jaílson Macedo Freitas relatou na súmula que expulsou o jogador de forma direita, aos 23 minutos do segundo tempo, após disputa de bola, quando o volante “colocou o dedo no rosto e empurrou” um adversário.

Em 7 de abril, Júnior foi expulso durante a partida entre Vitória e Bahia de Feira, também no Barradão. O árbitro Rodrigo Martins Cintra relatou que o atacante rubro-negro foi expulso de forma direta, aos 20 minutos da etapa final, por, na disputa de bola, atingir com um carrinho por trás o tornozelo do adversário Glaydstone.

A Procuradoria do TJD/BA denunciou Vanderson no artigo 250 (praticar ato desleal ou hostil durante a partida) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), com pena de uma a três partidas de suspensão, enquanto Júnior respondeu ao artigo 254 (praticar jogada violenta), que pode acabar em suspensão de uma a seis partidas de gancho.