Com uma administração sólida, o Bahia estimou, em 2019, uma receita bruta de R$ 143 milhões, mas deve terminar a temporada com R$ 183 milhões. Essa diferença de R$ 40 mi se deve às metas superadas, tanto em licenciamento quanto em resultados no campo, indo além dos objetivos mínimos. A informação é do jornalista Cássio Zirpoli.

O clube havia estimado um novo recorde no Nordeste para 2020, com R$ 179 milhões. Desta vez, com metas esportivas um pouco maiores, mas totalmente ao alcance do clube, como avançar três fases na Copa do Brasil (avançou seis na última edição), chegar à 2ª fase da Sul-Americana (caiu na 1ª fase na participação anterior), alcançar a semifinal do Nordestão (deixando de lado o vexame de 2019) e terminar o Brasileirão em 12º lugar (uma posição abaixo da campanha recém-encerrada). Com isso, a receita de transmissão chegaria a R$ 68,4 milhões, cifra considerável – quase o total da receita tricolor há 5 anos.

O orçamento apresentado ao Conselho Deliberativo, o primeiro do G7 do NE visando a nova temporada, ainda conta com premissas sobre a venda de atletas (R$ 30,3 mi), apurado com sócios-torcedores (R$ 27,8 mi) e mais R$ 23 milhões somando patrocínio, marketing e vendas na Loja Esquadrão. O detalhamento traz até o percentual estimado sobre os assinantes do pay-pe-view do Brasileirão – o tricolor mira 2,04% da base nacional no Premiere.

Previsão de orçamento do Bahia
2018 – R$ 119.759.757
2019 – R$ 143.721.395 (+20,0%)
2020 – R$ 179.035.232 (+24,5%)

Faturamento do clube (balanços mais recentes)
2014 – R$ 75.780.000
2015 – R$ 89.330.000 (+17,8%)
2016 – R$ 129.850.000 (+45,3%)
2017 – R$ 104.898.000 (-18,4%)
2018 – R$ 136.107.000 (+29,7%)

Alguns dados de receita em 2019
R$ 17.266.254 em bilheteria (renda bruta em 34 jogos)
R$ 79.119.711 em cotas de participação/premiação/transmissão na tevê

Competições em 2020 (5)
Campeonato Baiano, Nordestão, Copa do Brasil, Série A e Sul-Americana

* Os dados na matéria são do blog do jornalista Cássio Zirpoli.