Jogo do Bahia feminino acaba em confusão após suposto ato racista de técnico rival; saiba detalhes

Treinador Hugo Duarte, do JC Futebol Clube, foi encaminhado para a delegacia

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Por Redação Galáticos Online

Publicado em 09/07/2024, às 08h00

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O jogo entre Bahia e JC FC, pelas quartas de final da Série A2 do Brasileirão Feminino, no estádio de Pituaçu, na noite da última segunda-feira (8), terminou em confusão após o apito final declarando o empate em 0x0. De acordo com atletas das Mulheres de Aço, o técnico do adversário, Hugo Duarte, teria chamado a zagueira Suelen de "macaca". 

Diante do suposto ocorrido, um tumulto se formou em campo, envolvendo também as jogadores do JC FC. Após as cenas lamentáveis, o técnico foi conduzido pela polícia à Central de Flagrantes da 1ª Delegacia. Duas jogadoras do Bahia também foram à delegacia para prestar depoimento: Dan e Suellen. Além delas, uma atleta do JC FC seguiu para o local. 

Em seu perfil oficial nas redes sociais, o Bahia lamentou o ocorrido e ressaltou que o fim da partida deveria ser um momento de alegria. “O que deveria ser uma noite apenas de comemoração pelo acesso das Mulheres de Aço à elite do futebol brasileiro acabou manchada por episódio lamentável no estádio de Pituaçu.  Ao final da partida, a zagueira tricolor Suelen foi alvo de ofensa racial praticada pelo treinador da equipe adversária no gramado”, explicou o time.

Confira a nota na íntegra:

“NOTA OFICIAL

O que deveria ser uma noite apenas de comemoração pelo acesso das Mulheres de Aço à elite do futebol brasileiro acabou manchada por episódio lamentável no estádio de Pituaçu.

Ao final da partida, a zagueira tricolor Suelen foi alvo de ofensa racial praticada pelo treinador da equipe adversária no gramado.

Acionada, a Polícia Militar conduziu o acusado à Central de Flagrantes da 1ª Delegacia para realização de boletim de ocorrência.

O Diretor de Operações e Relações Institucionais, Vitor Ferraz, acompanha a atleta juntamente com advogado criminalista que assessora o clube, além de outras jogadoras e funcionários que se apresentaram como testemunha.

O Esporte Clube Bahia SAF manifesta toda solidariedade a Suelen ao tempo em que cobra resposta à altura da gravidade do assunto, reiterando compromisso na luta contra qualquer tipo de discriminação.”


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