Por Da redação
Publicado em 02/08/2009, às 22h00O site futebol interior traz uma notícia que precisa de, no mínimo, esclarecimentos da direção do Bahia. Segundo a nota publicada neste domingo (02/08), o clube conta com um esquema de transações ilícitas com participação de empresários e de algum dirigente, citando inclusive que os negócios eram obscuros, coisa comum no futebol. Confira a nota na íntegra:
“Que feio! Diretoria esquece "erros" e demite técnico na Série B
A diretoria do Bahia continua culpando os técnicos pela falta de planejamento para a temporada 2009. No final da tarde deste domingo, o diretor de futebol Paulo Carneiro, ex-presidente do Vitória, surpreendeu o técnico Paulo Comelli ao dispensá-lo. A delegação voltava do Ceará, onde perdeu para o Fortaleza, por 3 a 2, sábado, pela 15.ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
”São apenas 22 dias de trabalho e vínhamos corrigindo alguns erros de planejamento. Infelizmente fomos demitidos”, lamentou Comelli, que sai do clube junto com o auxiliar técnico, André Chita. Tirando a estréia precipitada contra o América-RN, Comelli conseguiu dois empates, duas vitórias e sofreu apenas uma derrota. O Bahia ocupa a décima posição na Série B, com 20 pontos.
Confronto com Carneiro
Na verdade, Comelli foi contratado no lugar de Alexandre Gallo por causa de seu bom trabalho realizado ano passado. Seu nome era o preferido no clube, exceto de Carneiro que indicou Marco Aurélio Moreira, ex-Ponte Preta, com quem trabalhou no passado ainda quando presidia o Vitória.
Insatisfeito com o elenco, Comelli pedia reforços à diretoria, mas seus nomes nunca batiam com as preferências de Carneiro. Um primeiro fato estranho.
Muito dinheiro na "jogada"
Entre os principais erros da diretoria estão as contratações equivocadas para a Série B. Vários jogadores chegaram ao clube machucados, o elenco ficou inchado e com a folha de pagamento alta, em torno de R$ 800 mil reais.
A quantidade de contratações também teria gerado estranheza, mesmo porque os jogadores teriam chegado com altas luvas, entre R$ 80 e R$ 120 mil. Ficaria a suspeita de transações ilícitas, com participação de empresários e de algum dirigente. Estes ‘negócios obscuros’ são comuns no futebol.
Será que estas informações são de conhecimento do presidente Marcelo Guimarães Filho? Com certeza, não. Acorda, Guimarães.”
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