Vadão se diz pronto para pressão e revela que recusou a Ponte Preta pela Seleção

Após a demissão de Emily Lima, a CBF anunciou na última segunda-feira (25), que o ex-técnico do Bahia e do Vitória, Vadão, estava de volta ao comando técnico da Seleção Brasileira Feminina. O treinador estava desempregado desde que foi demitido do Guarani, no final de agosto.

Vadão falou um pouco sobre a pressão que irá sofrer nesse retorno ao antigo cargo. “A gente sabe que está havendo essa resistência. O futebol feminino sempre sonhou com uma mulher trabalhando no cargo e ficou quase que um ano no cargo. As coisas, por algum motivo, a CBF entendeu que tinham que mudar. E a nossa volta obviamente pega essa resistência toda que a gente acha perfeitamente normal e compreensível. Essa é uma pressão diferente porque estou chegando e já está havendo uma pressão. Mas a estou preparado para isso”.

O profissional também revelou que, antes de assumir a Seleção, estava praticamente fechado com a Ponte Preta, para disputa da reta final da Série A.

“É bom deixar claro, mesmo para essas pessoas que estão criticando muito, que eu já tinha voltado para o futebol masculino, estava no Guarani. Recentemente tinha saído do Guarani e quando recebi o convite da CBF estava acertado com a Ponte Preta. Minha vida estava caminhando no futebol masculino como sempre foi. Aí você vai me perguntar: "porque se você já estava lá quis voltar?". Quis voltar porque acho que é um privilégio trabalhar na seleção. Fui convidado mais uma vez para ter mais uma chance de chegar ao Mundial, tentar novamente um Pan que a gente foi medalha e tentar chegar na Olimpíada”, justificou.

Foto: Cíntia Barlem