Vaiado após empate do América-MG, Mancini diz que não sente pressão no cargo

Após o empate por 1 a 1 com o Bragantino, na noite de ontem, pelo jogo de ida das oitavas de final da Sul-Americana, o técnico Vagner Mancini foi alvo de pretextos da torcida. Após o duelo, ele comentou sobre as vaias e xingamentos recebidos, mas disse não sentir pressão no cargo.

Para Mancini, a reação da torcida está muito contaminada com o desempenho do América-MG no Brasileiro. O time é o penúltimo colocado com 10 pontos e não vence há dois meses na competição nacional (oito jogos).

“Eu não me sinto pressionado. De forma alguma. As vaias são do mesmo torcedores que, há dois meses, aplaudiam a gente. Isso faz parte da esfera do futebol. Se o torcedor vem e espera que a equipe ganhe, ele vai extravasar. Isso é normal. Nós reconhecemos o momento de cada um. Tudo isso é um pacote que está no Brasileiro. Sabemos que temos times para não estar ali. Pode vaiar, xingar. Zero de problema. O que a gente não aceita é violência no futebol. A manifestação do público, desde Roma Antiga, teve.
Com o empate, a decisão da vaga nas quartas de final fica para a próxima semana, em jogo na Neo Química Arena, em São Paulo. O estádio do Bragantino não possui capacidade mínima obrigatória, imposta pela Conmebol, para o jogo. Para o treinador do América-MG, nada está definido”.

Agora, o treinador terá a chance de acalmar o torcedor. Porém, dessa vez, a missão será fora de casa, contra o Bahia, no próximo domingo (6), pelo Brasileirão.