Chefe da quadrilha das apostas deu golpes de banco a cabeleireiro
DivulgaçãoPor Redação Galáticos Online
Publicado em 11/05/2023, às 09h30São pelo menos quatro processos que correm na Justiça de São Paulo contra o empresário de 29 anos. Em um deles, Bruno comprou, em 2021, um cabeleireiro no bairro de Rudge Ramos, São Bernardo do Campo, por R$ 40 mil. Porém, só pagou 10% do valor e sumiu.
Assim, a antiga proprietária do local foi à Justiça cobrar os R$ 35,4 mil restantes do acordo, que ainda teriam o acréscimo de multa prevista em contrato, mais juros e honorários, totalizando R$ 44 mil.
A mulher diz que tentou receber de forma amigável, sem sucesso, e então procurou seus direitos. Em fevereiro deste ano, o juiz Carlos Visconti determinou que Bruno fosse citado para reconhecer, contestar a cobrança ou fazer alguma proposta de acordo.
Em outro processo, também em São Bernardo, o Santander processou o empresário após uma loja de roupas que possui conta no banco reclamar de movimentações financeiras estranhas em sua conta. Após apuração interna, a instituição constatou a participação de Bruno.
O ocorrido foi em maio de 2021, quando a loja percebeu que havia perdido R$ 100 mil em transferência bancária. Conseguiu recuperar apenas R$ 22 mil, sendo que os demais R$ 78 mil foram parar em uma conta em outro banco no nome de Bruno Lopes de Moura.
Então, o Santander foi à Justiça pedir para ter acesso aos extratos bancários do empresário, de modo a visualizar suas operações de entrada e saída na mesma data do golpe. O banco cobra indenização de R$ 100,5 mil.
Em um terceiro processo, aberto no ano passado e que corre no foro regional de Santo Amaro, um corretor de imóveis acionou Bruno e um amigo na Justiça alegando que os mesmos comercializavam produtos pela internet por meio de uma empresa chamada BCB Imports.
le diz que pagou R$ 4 mil por um Iphone 11 de 256 GB, mas que, ao receber o produto, o telefone apresentava vícios. Então, devolveu o aparelho, na espera de que lhe devolvessem um novo, mas Bruno e seu amigo sumiram e não o reembolsaram. Ele cobra cerca de R$ 20 mil por danos morais e materiais.
Como Bruno novamente não foi encontrado, a juíza Renata Nunes o condenou a reembolsar o valor pago no celular, com acréscimos de correção monetária e juros. A decisão de agosto e ele segue sem se manifestar na ação.
Já em outro processo, no Rio de Janeiro, outro homem diz que comprou uma bolsa da marca Louis Vitton por R$ 4,6 mil, em uma conta do Instagram chamada BL Outlet, que era administrada por Bruno. O autor anexou mensagens com o empresário, que prometeu entregar o material, não o fez e sumiu.
Neste caso, o homem diz que havia feito outras compras com Bruno anteriormente, sendo que nesses casos os itens foram entregues. Porém, a diferença é que ele havia gastado valores muito inferiores nas primeiras aquisições.
Ele cobra R$ 15 mil na Justiça desde novembro de 2019 — a dívida, hoje, supera R$ 30 mil com os juros. Desde então, apesar de ter decisões a seu favor, ele não consegue receber, pois Bruno não vem sendo encontrado, ou não possui bens em seu nome.