Proposta para transmissão de jogos do Brasileiro no exterior gira em torno de R$ 209 milhões

O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, é um dos responsáveis pela Comissão Nacional de Clubes, que definirá na próxima sexta-feira quem vai vender a transmissão de jogos do Campeonato Brasileiro pelos próximos quatro anos. A proposta na mesa - em dólares - é de um pouco menos de US$ 40 milhões (cerca de R$ 209 milhões) fixos pelo tempo total de acordo (até 2023). Sendo que a maior parcela fica com os clubes da série A.

A proposta ainda é considerada baixa e os clubes buscam um aumento desses valores propostos. Ainda existe variáveis de acordo com o que a empresa vencedora da concorrência interna consiga vender mundo afora. Os clubes das Séries B e C terão percentual, ficando de fora a Série D. Moldes que ainda estão sendo discutidos com as duas empresas preferidas.

O divisão será de 75% para os clubes da Série A, 20% para a Série B (que pode ter a transmissão também em edições futuras) e 5%  para a Série C.

A oferta, por sinal, ainda é considerada baixa (em cada ano de contrato, um clube da Série A receberia menos de R$ 3 milhões pela fatia que tem direito, de um total de cerca de R$ 8 milhões). Mas os clubes entendem que esse é apenas o passo inicial, uma demonstração para potenciais clientes. Após quatro anos os valores serão renegociados.

Alguns clubes fizeram questão de pontuar que num primeiro momento, mesmo com o valor longe do ideal o acerto pode ser importante na visibilidade dos clubes internacionalmente. Mesmo com todas as indefinições de calendário, devido à pandemia do coronavírus, os clubes manifestam que as 38 rodadas - mesmo que atravesse os primeiros dias de janeiro de 2021 - dá segurança aos interessados.

A reunião de definição da vencedora é na sexta-feira, às 15h, novamente por videoconferência. Além da venda dos direitos de transmissão, as apostas de jogo também serão outro produto negociado pelos clubes.