Comandantes dos dois últimos títulos mundiais da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolair e Carlos Alberto Parreira assumiram nesta quinta-feira, respectivamente, os cargos de treinador e coordenador do time canarinho.

 

“Nós temos a obrigação, sim, de ganhar o título. Não somos favoritos agora, mas pretendemos nos tornar favoritos à medida que o trabalho vai sendo feito. Se estamos organizando uma Copa do Mundo e somos um país que tem cinco títulos mundiais, não podemos entrar em nossa Copa pensando em vice-campeonato, em terceiro ou quarto lugar”, declarou Felipão, na apresentação à imprensa, na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

 

“É uma honra disputar uma quinta Copa do Mundo [com o Brasil]. Isso é para poucos. Me sinto como um garoto. E é um prazer reviver uma dobradinha, como aquela com o Zagallo, que deu certo", declarou Parreira. "O objetivo é um só. Não passa pela nossa cabeça que não vamos ganhar. Hoje não somos favoritos, mas com certeza daqui um ano seremos uma seleção vitoriosa”, emendou.

 

Felipão assume o lugar deixado por Mano Menezes, criticado pelo retorspecto morno, com apenas a medalha de vice-campeão olímpico, o título do Superclássico das Américas conquistado nos pênaltis, e raros bons resultados nos amistosos contra seleções de grande envergadura. 

 

 

Por conta disso, o Brasil aparece apenas na 13ª colocação no ranking de seleções da Fifa. Junto com Mano caiu o seu mentor, o diretor de seleções Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians. O anúncio oficial do novo treinador deveria ter ficado para o dia 10 de dezembro, mas como a notícia da contratação de Felipão vazou, o presidente da CBF, José Maria Marin, decidiu apresentar Felipão nesta quinta.