O futuro de Jobson no futebol ainda é incerto. Sem clube desde que deixou o Barueri, em julho, o atacante vive dias para serem esquecidos.
 
Apesar de ainda ter contrato em vigência com o Botafogo, o jogador não está nos planos do técnico Oswaldo de Oliveira e segue na sua terra natal, a capital Brasília, à espera de um "milagre".
 
Após as entrevistas dos dirigentes cariocas sobre a situação do atleta, só mesmo um milagre fará com que ele ainda entre em campo em 2012. Ciente da sua difícil situação, o jovem de apenas 24 anos esqueceu a vergonha e implorou por mais uma chance no alvinegro.
 
"A gente vai apanhando e vai mudando. Eu quero voltar, quero defender o Botafogo. Meu desejo é receber uma ligação da diretoria. Se me derem mais essa oportunidade, eu estou preparado", pediu ele em entrevista ao portal LANCENET!
 
Apesar de ter desperdiçado chances, Jobson se arriscou a propor um casamento "diferente" ao clube. "Sempre quis ficar no Botafogo, mesmo com os problemas. Para voltar, faria tudo, até na questão do contrato. Moro até no clube".
 
Antenado ao atual momento da equipe na Série A, o atacante garantiu que pode ser uma solução para os problemas de dentro do campo. "Dá para ver que a equipe precisa de atacante. Com certeza, é a minha chance. Vi o último clássico. Só penso em jogar naquele ataque".
 
O de Jobson começou após sua saída do atual lanterna da Série B. O jogador chegou a ser negociado com o Avaí, mas uma cláusula do estatuto da FIFA proibiu seu acerto com o time catarinense.
 
A entidade internacional não permite que um mesmo atleta atue por mais de dois clubes do mesmo país em uma temporada. Em 2012, ele já havia vestido a camisa do próprio Botafogo, antes de jogar pelo Barueri.
 
"O Avaí tentou uma liminar, mas não deu certo. A diretoria do Botafogo não tem entrado em contato comigo, mas eu não posso ficar parado. Sou jogador do Botafogo. Teria que, pelo menos, treinar no clube", resumiu.
 
Em 2011, Jobson chegou a ser emprestado ao Bahia, onde deu indícios de que recuperaria seu bom futebol. Mas, os gols marcados e as atuações de destaque deram lugares a novos problemas indisciplinares.
 
Seguidos atrasos aos treinamentos e concentrações para as partidas fizeram com que o tricolor dispensasse o jogador ainda no início da Série A daquele ano. Meses depois, ele foi suspenso pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) por seis meses por uso de cocaína no Brasileirão de 2010.

*Com informações do Lancenet!

Foto banner: Agência Estado