O ex-zagueiro do Vitória, Maurício Nascimento, que defendeu o rubro-negro em 2011, mas pertence ao Palmeiras e está atuando no Joinville, resolveu desabafar e fez duras críticas ao time paulista e também ao treinador Felipão, que teria sido o grande algoz de sua saída do clube.

 

Segundo Maurício Nascimento, o treinador Felipão não tinha um bom relacionamento com o grupo. “O Felipão não deixava a gente treinar, não queria nem que eu entrasse no vestiário. Ele nunca falou com a gente, nem dava boa tarde. Ninguém falava nada. O único que uma vez veio falar comigo foi o César Sampaio. Ele me explicou que eu devia me apresentar e depois desistiu, disse que era melhor não”, comentou.

 

O zagueiro afirmou que o Palmeiras aceitava todas as decisões tomadas pelo treinador. “Ninguém é maior que o Palmeiras, nem o treinador, nem nada. Se eles quisessem que eu treinasse, eu voltaria a treinar, independentemente do Felipão ou não. Eu estaria lá treinando. Mas aí deixam o treinador mandar no clube, numa nação que é o Palmeiras”, disse.

 

Maurício não guarda mágoas do Palmeiras, mas garante que o clube fez a escolha pelo rebaixamento. “Eu fiquei é triste por alguns jogadores, pelo Tiago Real, que saiu daqui e foi para lá, o próprio Bruno, que eu sou muito amigo, e outros jogadores também. Mas é assim: a gente colhe o que plantou. O Palmeiras pediu. Tem muita coisa errada. A diretoria, o treinador mandava no clube em geral, isso não pode”, afirmou.

 

O ciclo do zagueiro no Palmeiras encerrou. “Não vamos renovar, não. Graças a Deus fiz um bom campeonato aqui no Joinville e não preciso depender disso. Tem as duas partes. Eu não quero mais renovar e eles também não querem, nem me procuraram. Se procurassem, eu não ia aceitar pela sacanagem que fizeram comigo”, concluiu.

Com informações do UOL