Ficou comprovado! O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, que tinha um cargo executivo na Fifa,  Ricardo Silva, juntamente com o ex-presidente da Fifa, João Havelange, se uniram à empresa Sanud para receber comissões em nome da Fifa e não repassaram os valores aos cofres da entidade. A Justiça da Suiça ainda não determinou quais foram os valores, mas os subornos foram confirmados e podem ter passado de US$ 40 milhões, entre 1978 e 2000.

Na Suiça corrupção privada só é encarada como crime quando há suborno e assim, os dois brasileiros. O último depósito feito na conta da Sanud, empresa que era operada pelo irmão de Ricardo Teixeira, Guilherme, foi feito em 30 de março de 1997 e estes subornos eram negociados para garantir a transmissão de jogos às emissoras.

Para encerrar o processo na Suiça, ambos fizeram acordos onde devolveram parte dos valores: João Havelange devolveu cerca de US$ 400 mil dólares, enquanto Ricardo Teixeira depositou cerca de US$ 2,6 milhões na conta da falida ISL.