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BOMBA! Vitória: Oposição do Vitória acusada de fraude em ONG Pierre Bourdieu

Autor(a): Redação Galáticos Online em 24 de Maio de 2013 12:00

A eleição para a presidência do Vitória será somente em dezembro de 2013, porém algumas chapas começam a aparecer no intuito de tentar desbancar o grupo formado pelo atual presidente, Alexi Portela Júnior, que está em seu último ano de mandato.

Uma das chapas é a “Vitória Século 21”, que é encabeçada pelo conselheiro Petter Souza e Silva, apoiado por seu irmão, Michel Silva, além de Larissa Dantas, que é a candidata a presidência do Conselho. Por trás do grupo aparece o ex-presidente do clube e Walter Seijo, ex-diretor financeiro do Vitória, que se aliou à chapa.
 
Em virtude da exposição pública, o candidato a presidência, Petter Souza e Silva, acaba de ser acusado, junto com seu irmão, de fazer parte de um esquema fraudulento que desviou mais de R$ 64 milhões em 2012 da prefeitura de Salvador. 
 
Segundo o Jornal da Metrópole do dia 26 de outubro de 2012, os responsáveis pela ONG Pierre Bourdieu foram investigados pelo Ministério Público por não repassar a verba para o pagamento de salários aos servidores da Secult, ao qual eram responsáveis pelo convênio. Com isso, várias creches tiveram o funcionamento comprometido, pois muitos funcionários, como os porteiros, zeladores, merendeiras e auxiliares de desenvolvimento infantil não estavam trabalhando devido aos três meses de salários atrasados.
 
A sede da ONG Pierre Bourdieu fica localizada em um simples prédio no Largo dos Aflitos, onde funciona há 13 anos. Segundo as denúncias, os irmãos teriam conseguido terceirizar o serviço, onde acionaram cerca de 1500 servidores para cuidar de dois projetos: o projeto Creche, de Educação Cidadã dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e Projetos Inovadores para a Educação Básica (Piceb).
 
O candidato à presidência do Esporte Clube Vitória, Petter Souza e Silva é um dos diretores da empresa Conger Contabilidade, que tinha a ONG Pierre Bourdieu como um dos seus clientes, tendo ligação direta com o irmão. Michel Silva responde na ONG Pierre Bourdieu como Diretor de Projetos.
 
Ainda de acordo com o Jornal da Metrópole do dia 26 de outubro de 2012, entre julho de 2011 e setembro de 2012 a ONG recebeu mais de R$ 63 milhões do Fundo Municipal de Educação (FME). A quantia consta no Portal da Transparência, mas não é possível saber para onde a ONG destinou a verba, para quais projetos, pois quem tenta abrir os detalhes dos pagamentos encontra uma mensagem de erro.
 
A Secult, através do então secretário João Carlos Bacelar, informava que a ONG não prestava contas desde julho de 2012, porém os servidores já reclamavam dos salários atrasados, que chegavam ao terceiro mês.
 
Devido a uma série de irregularidades, a Secult passou a ser investigada pelo Ministério Público, mas com o incêndio em sua sede em janeiro de 2013, ficou complicada a investigação, mas o secretário João Carlos Bacelar tratou de isentar sua pasta na prefeitura: “A Secult não tem o que esconder, porque a corrupção está longe desta casa. Só o tempo irá dizer o que motivou o incêndio. Mas, como agente político, acho mesmo bom que se investigue o caso”, disse ao A Tarde em janeiro de 2013.
 
Uma das investigações é relacionada ao convênio firmado entre Secult e ONG Pierre Bourdieu. “envolve convênio com a UNEB e a ONG Pierre Bourdieu, no valor de R$ 64 milhões. Nesse caso, como a documentação é vasta e não tive tempo de analisas, não posso afirmar se o incêndio afetou papeis da investigação”, garantiu a coordenadora do Grupo Especial de Defesa da Moralidade Administrativa do MP-BA, promotora Rita Tourinho, em janeiro de 2013, ao Jornal A Tarde.
 
De acordo com o Bocão News, em matéria publicada no dia 31 de outubro de 2012, menos de três meses antes do incêndio, que continua sendo investigado, cerca de 1,2 mil funcionários terceirizados da ONG Pierre Bourdieu receberam aviso-prévio devido ao fim do convênio entre a ONG e a prefeitura de Salvador.
 
Para piorar a situação dos envolvidos, a ONG Pierre Bourdieu não possui cadastro nos órgãos que regulamentam esse ramo de atividade. O nome da ONG não consta nos cadastros da Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (Abong), Instituto Brasileiro de Terceiro Setor (IBTS) e nem no Cadastro Nacional de Entidades de Utilidade Pública (CNEs), do Ministério da Justiça.
 
Um vídeo comprova o descaso da ONG com os servidores, que aguardavam por uma solução quanto ao pagamento de seus salários.
 
 
Agora, a chapa Vitória Século 21, encabeçada por Petter Souza e Silva, apoiada por Michel Silva e com apoio do ex-presidente e de Walter Seijo, quer assumir o Vitória e estão na luta em busca de força para fazer oposição a atual gestão do clube.

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