A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) tem um esquema de distribuição de verba para acabar com a oposição entre as 27 federações estaduais que cuidam do futebol pelo país. A denúncia partiu do jornal O Estado de S. Paulo, que aponta a eleição do atual presidente, José Maria Marin, como um dos episódios em que houve a maior distribuição do que chamou de "mensalinho".

 

Os chamados de rebeldes, das federações de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, queriam uma nova eleição desde que os boatos de que Teixeira sairia foram espalhados. Mas antes de deixar o cargo e se aposentar em Miami, Teixeira teria garantido a distribuição de R$ 100 mil para cada um e chamou a prática de "participação nos lucros". 

 

Segundo o diário, a prática começou com o valor de R$ 8 mil ainda sob a gestão do ex-presidente Ricardo Teixeira. Hoje, o montante está em R$ 50 mil e aparece discriminado apenas nos balanços de Sergipe, Maranhão, Paraná, Piauí, Espírito Santo, Ceará e Amazonas.

 

Justamente entre eles, o repasse representa em média 23% do total de receitas. Em algumas, no entanto, a ajuda é maior. Os paranaenses, por exemplo, foram os que mais ganharam. Eles receberam R$ 1,2 milhão, sendo que o caixa total da entidade na temporada foi de R$ 4,6 milhões.